![]() | Dra.
Suzana de Queiroz Alves "Um evento como esse é muito importante. Digo por experiência própria: Eu trabalho na área da saúde há 5 anos e sempre achei que soubesse o suficiente. Mas quando comecei a participar de eventos como esse, com a interlocução de outras áreas, como médicos, academia, magistrados, ONGs, entre outros, fui percebendo que todos tinham dificuldades, mas que podíamos sentar, conversar e nos entender sem ter que entrar com um processo judicial. Revi muito os meus conceitos, entendi muito melhor os conceitos médicos e com isso passei a formular melhor uma ação. E tenho obtido muitos frutos por conta disso! Hoje eu judicializo muito menos ações e estou conseguindo um bom contato com órgãos em geral. Eventos como esses são muito importantes. É uma pena que nem todos aceitem convites para participar desses fóruns, pois é essencial que aconteçam e que nos direcionem para objetivos reais, concretos a serem seguidos. Por outro lado, percebo na prática, no dia a dia, que os pacientes estão mais informados, estão mais conscientes sobre os seus direitos e a importância fundamental da defensoria pública". | |
![]() | Dr.
Carlos José Andrade "A primeira coisa que acho importante em um evento como esse é a participação dos técnicos, para que as discussões possam estar baseadas em questões corretas. Já vimos iniciativas no passado que foram absolutamente legítimas, mas mal conduzidas do ponto de vista técnico. As discussões, hoje, estão muito bem fundamentadas! Eu acho que as questões da oncologia estão em avanço no Brasil; mas todos precisam se dedicar a entender mais dos fatores econômicos. Reconhecer em que ambiente estamos habitando. Assim poderemos pleitear coisas mais factíveis, mais realistas. Não adianta querermos disponibilizar recursos em saúde como faz a Holanda, por exemplo, que aporta cinco mil dólares por habitante! Um caminho é cobrar do governo sim, mas observando o que é possível de acontecer aqui. Caso contrário ficaremos patinando sem evoluir. Apesar disso o sistema tem muito valor. As pessoas precisam conhecê-lo para entender como percorrer um caminho construtivo". | |
![]() | Dr.
Plínio Tostes Berardo | |
![]() | Lucia
Brigagão "Eu penso que esses espaços de discussão multiprofissional devem ser construídos sempre, pois os vários saberes nos convidam a reflexões importantes para o cotidiano. O serviço social, o médico oncologista, as associações de pacientes (...) todos reunidos com um objetivo único, de promover uma melhor qualidade assistencial ao paciente. O paciente oncológico tem necessidade de acolhimento de uma equipe multiprofissional, e promovendo essas oportunidades, o terceiro setor convida cada uma das partes a pensar sobre essa demanda. E eu acredito que o médico oncologista está cada vez mais disposto a entender a necessidade de diálogo e trabalho conjunto com cada membro de uma equipe multidisciplinar de tratamento do câncer. Na Unidade 3 de Mama do INCA, onde atuo, venho percebendo isso na prática. Um olhar ampliado do paciente, não somente na parte clínica, mas em cada nível da sua vida, como o social". | |
![]() | Dr.
Marcelo Perelló | |
![]() | Dra.
Thereza Cypreste Miranda "Apesar de não termos o Governo participando do evento, que seria muito importante, essa é uma oportunidade sem precedentes, pois mostra a organização do terceiro setor e o subsidia atuar em meio a confusão da regulação.É o terceiro setor quem informa com propriedade ao paciente a razão dos atrasos em sua consulta, seu tratamento, a razão pela qual esse paciente tem que sair de sua cidade para se tratar. Aqui no Rio de Janeiro nós não estamos vendo avanço algum na regulação, apenas algumas iniciativas isoladas e financiadas por alguém que duram poucos meses. Eu tenho 39 anos de formada e 34 anos de funcionária pública. As coisas nunca mudam. Mas temos que lutar! Tem que haver fóruns, tem que haver o Oncoguia! |
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