[BRASIL] Câncer de próstata é mais incidente entre homens
O país deve registrar, neste ano, 61.200 novos casos de câncer de próstata, segundo estimativas do Inca (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva). É o tipo da doença mais incidente entre a população masculina, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma.
No ano passado, a projeção era de 68.800. Mas, segundo o instituto, não se pode dizer que houve uma redução no número de novos casos no Brasil. "A permanente produção de informações sobre a incidência de câncer, assim como alterações na metodologia de cálculo, impedem a comparação de estimativas de diferentes períodos”, informa o Inca, em nota. "As estimativas devem ser usadas para planejar ações futuras e não para fazer comparações históricas.”
No mundo, entre a população masculina, o câncer de próstata é o segundo mais incidente (15% dos casos), atrás do de pulmão (16,7%), de acordo com o Inca.
"Muitos países não fazem rastreamento de câncer de próstata, que tem evolução lenta, e o câncer de pulmão é muito comum e apresenta sintomas rapidamente”, afirma o diretor científico do Instituto Oncoguia, Rafael Kaliks. Segundo ele, há homens que vivem há anos com a doença, mas que não têm sintomas e não são diagnosticados.
No rastreamento, é feita a aplicação de exames em pessoas saudáveis, sem sinais ou sintomas da doença, com o objetivo de detectar a doença em fase pré-clínica. São realizados o exame do toque retal – que avalia o tamanho, a forma e a textura da próstata para detectar alterações na glândula – e o teste PSA – exame que mensura a quantidade de Antígeno Prostático Específico, proteína produzida pela próstata.
Países como o Brasil e o Canadá não recomendam o rastreamento. "Os possíveis malefícios incluem resultados falso-positivos, infecções e sangramentos resultantes de biópsias, ansiedade associada ao sobrediangóstico (overdiagnosis) de câncer e danos resultantes do sobretratamento (overtreatment) de cânceres que nunca iriam evoluir clinicamente”, diz o documento do Inca.
No começo, o câncer de próstata é silencioso e dificilmente apresenta sintomas. Só quando ela está em estágio mais avançado é que são percebidos sinais como urinar pouco de cada vez ou com frequência, ter dificuldade, dor ou sensação de ardor ao fazer xixi, notar presença de sangue na urina ou no sêmen e ter ejaculação dolorosa.
É quando os especialistas recomendam o exame de toque e o teste PSA. Havendo alguma alteração, o médico pode indicar ultrassonografia pélvica ou prostática transretal. O próximo passo é a biópsia.
Considerada doença ligada à longevidade, já que a incidência e a mortalidade aumentam após os 50 anos, ela tem evolução lenta na maior parte dos casos. Dados do Inca mostram que eles podem levar 15 anos para atingir 1 cm³. Mas há tipos mais agressivos, que se espalham rapidamente, provocando metástase e levando à morte.
O histórico familiar conta: pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de desenvolver a doença. Há formas de tentar evitar. Uma delas é manter uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, evitando gordura e processados. Ter atividade física regular, manter o peso saudável e evitar álcool e fumo são outras recomendações de especialistas.
O tratamento inclui cirurgia e/ou radioterapia quando a doença ainda é localizada.
Em estágio mais avançado, mas ainda sem metástase, a terapia pode incluir radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal. Quando o tumor vai para outras partes do corpo, o tratamento envolve terapia hormonal.
Por QSocial
No ano passado, a projeção era de 68.800. Mas, segundo o instituto, não se pode dizer que houve uma redução no número de novos casos no Brasil. "A permanente produção de informações sobre a incidência de câncer, assim como alterações na metodologia de cálculo, impedem a comparação de estimativas de diferentes períodos”, informa o Inca, em nota. "As estimativas devem ser usadas para planejar ações futuras e não para fazer comparações históricas.”
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