[ENTREVISTA] Você, mãe, sabe como conversar com suas filhas sobre o câncer de mama?
Você, mãe, sabe como conversar com suas filhas sobre o câncer de mama? O Oncoguia entrevistou o Dr. José Luiz Bevilacqua, médico mastologista do Hospital Sírio Libanês, e a Dra. Cassandra Corvello, geneticista molecular do Fleury Medicina e Saúde, sobre como as mães podem conversar com suas filhas sobre o câncer de Mama.
Instituto Oncoguia - De que forma uma mãe, que já enfrentou um câncer de mama pode conversar e orientar sua filha sobre o fator hereditário da doença?
Entrevistados - Existem alterações genéticas que aumentam a probabilidade de desenvolver câncer e que são transmitidas de uma geração para a outra. Os tumores considerados hereditários também podem ocorrer sem que haja histórico familiar e, nestes casos, geralmente ocorrem em idade atípica (muito jovens<40 anos).
Quando uma mãe desenvolve um câncer de mama após os 50 anos de idade; sendo ela o primeiro caso de câncer na família é provável que seja um caso esporádico de câncer de mama; é recomendável que a sua filha realize anualmente a mamografia e a ultra-som a partir dos 35 anos de idade.
Já uma filha cuja mãe tenha sido diagnosticada com câncer de mama até 45 anos, deve ter uma maior atenção. Quanto menor a idade da mãe diagnosticada com câncer de mama, maior é a probabilidade de sua(s) filha (as) desenvolver a doença. Nesses casos, o indicado é que o próprio médico (mastologista e/ou oncologista) da mãe converse com as duas orientando-as sobre como deve ser feita a prevenção.
Instituto Oncoguia - Existe algum momento mais recomendado para a mãe conversar sobre este assunto com sua filha?
Entrevistados - Se a filha realiza os exames corretamente (ultra-som e mamografia, dependendo da idade) e não possui nenhum sintoma, acredito que a mãe deva conversar com suas filhas quando ela se sentir a vontade para falar. De uma forma clara e objetiva, a conversa deve servir como um alerta para as filhas. Para evitar que a conversa seja estressante e que sua filhas se assustem, o ideal é que a mãe tente conversar com ela explicando a situação de forma adequada, naturalmente. Em muitos casos, o médico da própria mãe poderá ajudar a conversar sobre esse assunto.
Instituto Oncoguia - Existem alguns casos nos quais o aconselhamento genético é mais indicado? Quais são os procedimentos?
Entrevistados - Sempre quehá um caso de câncer na família, principalmente o câncer de mama, há a preocupação com o risco de que filhas ou outros parentesde primeiro grau(mãe ou irmãs) venham a desenvolvê-lo. Costumo dizer que o aconselhamento genético (AG) pode ser indicado sempre que houver preocupação com o risco de câncer a família. Na maioria das vezes, os familiares vão descobrir que o risco real é menor do que o imaginado. Isto ocorre porque a maioria dos casos de câncer de mama não são hereditários ou familiares, mas esporádicos (associados ao ambiente e ao estilo de vida).
No entanto, é claro que o AG é mais indicado quando houver mais de um caso de câncer de mama na família e, principalmente, quando o câncer de mama tiver sido diagnosticado antes dos 50 anos em, pelo menos, uma das parentes. Nestes casos, temos história familiar sugestiva de presença de risco hereditário, ou seja, possível mutação em um dos genes que predispõem ao câncer de mama.
Instituto Oncoguia - De uma forma simples, em que consiste o aconselhamento genético?
Entrevistados - Consiste no levantamento minucioso da história familiare clínica de uma determinadacondição genética, como por exemplo, o câncer de mama. O geneticista faz uma avaliação do risco hereditário, transmitindo as informações pertinentes, de forma simples e clara,aos familiares.
Instituto Oncoguia - Diante de um resultado alto, o que pode ser proposto?
Entrevistados - Quando a história familiar e clínica forem sugestivas de câncer de mama hereditário (vários casos de câncer de mama na família, idade do diagnóstico antes dos 50 anos, familiares em primeiro grau afetadas e /ou presença de câncer de ovário), será discutida a possibilidade de realização de um teste genético para tentar identificar alterações em um dos genes que aumentam o risco para câncer de mama (principalmente os genes BRCA1 e BRCA2). O paciente, juntamente com seu médico e familiares que podem ser beneficiados pelo resultado do teste, irão optar pela realização ou não do teste genético.
Instituto Oncoguia - De que forma uma mãe, que já enfrentou um câncer de mama pode conversar e orientar sua filha sobre o fator hereditário da doença?
Entrevistados - Existem alterações genéticas que aumentam a probabilidade de desenvolver câncer e que são transmitidas de uma geração para a outra. Os tumores considerados hereditários também podem ocorrer sem que haja histórico familiar e, nestes casos, geralmente ocorrem em idade atípica (muito jovens<40 anos).
Quando uma mãe desenvolve um câncer de mama após os 50 anos de idade; sendo ela o primeiro caso de câncer na família é provável que seja um caso esporádico de câncer de mama; é recomendável que a sua filha realize anualmente a mamografia e a ultra-som a partir dos 35 anos de idade.
Já uma filha cuja mãe tenha sido diagnosticada com câncer de mama até 45 anos, deve ter uma maior atenção. Quanto menor a idade da mãe diagnosticada com câncer de mama, maior é a probabilidade de sua(s) filha (as) desenvolver a doença. Nesses casos, o indicado é que o próprio médico (mastologista e/ou oncologista) da mãe converse com as duas orientando-as sobre como deve ser feita a prevenção.
Instituto Oncoguia - Existe algum momento mais recomendado para a mãe conversar sobre este assunto com sua filha?
Entrevistados - Se a filha realiza os exames corretamente (ultra-som e mamografia, dependendo da idade) e não possui nenhum sintoma, acredito que a mãe deva conversar com suas filhas quando ela se sentir a vontade para falar. De uma forma clara e objetiva, a conversa deve servir como um alerta para as filhas. Para evitar que a conversa seja estressante e que sua filhas se assustem, o ideal é que a mãe tente conversar com ela explicando a situação de forma adequada, naturalmente. Em muitos casos, o médico da própria mãe poderá ajudar a conversar sobre esse assunto.
Instituto Oncoguia - Existem alguns casos nos quais o aconselhamento genético é mais indicado? Quais são os procedimentos?
Entrevistados - Sempre quehá um caso de câncer na família, principalmente o câncer de mama, há a preocupação com o risco de que filhas ou outros parentesde primeiro grau(mãe ou irmãs) venham a desenvolvê-lo. Costumo dizer que o aconselhamento genético (AG) pode ser indicado sempre que houver preocupação com o risco de câncer a família. Na maioria das vezes, os familiares vão descobrir que o risco real é menor do que o imaginado. Isto ocorre porque a maioria dos casos de câncer de mama não são hereditários ou familiares, mas esporádicos (associados ao ambiente e ao estilo de vida).
No entanto, é claro que o AG é mais indicado quando houver mais de um caso de câncer de mama na família e, principalmente, quando o câncer de mama tiver sido diagnosticado antes dos 50 anos em, pelo menos, uma das parentes. Nestes casos, temos história familiar sugestiva de presença de risco hereditário, ou seja, possível mutação em um dos genes que predispõem ao câncer de mama.
Instituto Oncoguia - De uma forma simples, em que consiste o aconselhamento genético?
Entrevistados - Consiste no levantamento minucioso da história familiare clínica de uma determinadacondição genética, como por exemplo, o câncer de mama. O geneticista faz uma avaliação do risco hereditário, transmitindo as informações pertinentes, de forma simples e clara,aos familiares.
Instituto Oncoguia - Diante de um resultado alto, o que pode ser proposto?
Entrevistados - Quando a história familiar e clínica forem sugestivas de câncer de mama hereditário (vários casos de câncer de mama na família, idade do diagnóstico antes dos 50 anos, familiares em primeiro grau afetadas e /ou presença de câncer de ovário), será discutida a possibilidade de realização de um teste genético para tentar identificar alterações em um dos genes que aumentam o risco para câncer de mama (principalmente os genes BRCA1 e BRCA2). O paciente, juntamente com seu médico e familiares que podem ser beneficiados pelo resultado do teste, irão optar pela realização ou não do teste genético.
- Conitec abre CP para tratamento de Leucemia no SUS
- Conitec abre CP para o tratamento de câncer de pulmão
- Oncoguia contribui em consulta pública para câncer de ovário
- Oncoguia contribui em consulta pública de leucemia
- Conitec abre consulta pública para o rastreamento de CCU
- ANS analisa inclusão para câncer de próstata
- Medicamento Asciminibe para LMC é incluído no plano de saúde
- Oncoguia participa em CP sobre novas embalagens de cigarros
- Conitec não inclui medicamento para câncer de mama
- Conitec inclui medicamento de CA de ovário e tireóide no SUS
- ANS analisa inclusões para cânceres hematológicos
- Oncoguia solicita manutenção de isenção de ICMS para oncologia
- Conitec abre CP para pacientes com LMC e câncer de ovário
- Oncoguia contribui em CP sobre câncer de pulmão e LMC na ANS
- Conitec não inclui medicamentos para ca de cabeça e pescoço
- Oncoguia faz reunião com Ministro e participa do Consinca
- ANS analisa inclusões para ca de pulmão e hematológicos
- Oncoguia questiona MS sobre andamento do grupo de trabalho de CCR
- Oncoguia pede programa de rastreamento de colorretal no SUS
- Enviamos ofício conjunto ao MS pedindo atualizações de PCDTs
- Oncoguia contribui para nova edição da Declaração TJCC
- Conitec inclui novo medicamento para próstata no SUS
- Oncoguia contribui em Protocolo de câncer colorretal do SUS
- Oncoguia contribui em CP de câncer de cabeça e pescoço e tireoide
- Conitec abre CP para pacientes de mama HER2-positivo
- Conitec incorpora a abiraterona para Câncer de Próstata
- Projeto de Lei inspirado em pesquisa do Oncoguia é sancionado
- Conitec abre consulta pública para síndrome mielodisplásica
- Contribuição Oncoguia na CP sobre tratamento do câncer de ovário
- Oncoguia contribui em CP de medicamentos para próstata no SUS
- Oncoguia contribui em consulta pública de LLC e linfoma na ANS
- Conitec abre consulta pública para câncer infantil
- Oncoguia pede urgência na regulamentação da nova Política Nacional de Câncer
- Conitec abre CP de diretrizes para o tratamento de CCR no SUS
- Conitec abre CP para câncer de cabeça e pescoço e tireoide
- Novas opções de tratamento são incluídas nos planos de saúde
- Conitec abre CP para câncer de próstata
- Publicada a Política Nacional de Cuidados Paliativos
- Presidente do Oncoguia recebe prêmio Maria Antonieta Regal Dutra por seu trabalho em prol de pacientes com câncer
- ANS abre CP para analisar o mesmo medicamento para LLC e LLPC
- Conitec abre CP de diretrizes para o tratamento de mieloma
- Conitec abre CP para câncer de ovário
- Conitec inclui novos tratamentos para câncer de pulmão
- ANS inclui novos tratamentos para CA de pulmão e próstata
- Conitec abre CP para leucemia e linfoma folicular
- ANS abre CP sobre tratamento do câncer de mama e LMC
- Conitec abre CP para protocolo de uso de terapia fotodinâmica
- Oncoguia contribui em consulta para tratamento de câncer de mama
- Campanha de multivacinação nas escolas públicas teve solicitação de deputada
- Mesa redonda debate desafios e conquistas da saúde da mulher brasileira
- Conitec inclui novos procedimentos e medicamento no SUS
- Oncoguia contribui em CP da ANS sobre câncer de pulmão e de próstata
- ANS abre CP sobre tratamento do câncer de pulmão e de próstata
- Conitec abre CP de diretrizes para o tratamento de câncer de mama
- Conitec abre CP para o tratamento do câncer de pulmão no SUS
- Ministério apresenta status atual para oferta de medicamentos oncológicos em atraso
- Oncoguia é convidado no 22° Encontro da Associação Brasileira de Registros de Câncer
- Câncer de Pulmão: Oncoguia integra debate no Fórum DCNTs 2023
- Oncoguia debate a participação de pacientes na Semana Brasileira de Oncologia
- Oncoguia solicita prioridade no tratamento de câncer de mama
- Oncoguia acompanha atraso de medicamentos oncológicos no SUS
- Organizações pedem revisão de veto ao PL de combate ao HPV
- ANS inclui medicamentos para câncer de endométrio e melanoma
- Sessão solene marca abertura do Outubro Rosa no Congresso
- Oncoguia participa de audiência pública do CECANCER
- ANS analisa tratamentos para câncer de mama e mieloma múltiplo
- Oncoguia passa a integrar Conselho Consultivo do INCA
- Oncoguia contribui em consulta pública sobre câncer colorretal
- 6ª edição do Coletivo Pink celebra mulheres que transformam o viver com o câncer de mama
- Oncoguia marca presença em audiência pública sobre a incorporação de medicamentos para o câncer de mama no SUS
- Oncoguia participa de debates importantes no 10º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer
- São Paulo aprova lei de transparência nas filas do SUS
- Dados de qualidade de vida são tema do 11º Congresso Internacional Oncoclínicas e Dana-Farber Cancer Institute
- BlockchainRio Festival e lançamento da NFTeta Outubro Rosa
- Instituto Cabem Mais Vidas é lançado durante Simpósio
- Oncoguia discute oncologia em nível continental no 2º Simpósio Oncolatino e TJCC México 2023
- Conferência de Lideranças Femininas FEMAMA debate sobre a participação social
- Conitec abre CP para o tratamento do câncer de pulmão no SUS
- Medicamentos oncológicos aguardam medidas do Ministério
- AP debate prazo de atendimento oncológico na Saúde Suplementar
- Decisão sobre congelamento de óvulos de paciente oncológica
- Oncoguia contribui em duas CPs da Conitec para Mieloma
- Oncoguia contribui em consulta pública sobre o Alectinibe
- Deputada pede providências sobre Trastuzumabe Entansina ao MS
- Contribuição Oncoguia na Consulta Pública sobre Rituximabe
- 17° Conferência Nacional de Saúde tem propostas aprovadas sobre câncer
- Aprovado na Câmara PL da Política Nacional Oncológica
- ANS analisa tratamentos para melanoma e ca de endométrio
- PL cria Banco de informação sobre pesquisa clínica do câncer
- Resultados do PPA Participativo na saúde
- Oncoguia reforça posição da SBOC sobre uso de Talazoparibe
- Oncoguia envia ofício conjunto com outras ONGs sobre PL 2952
- Aprovada urgência de votação do PL da Política Oncológica
- Oncoguia contribui em consulta da Conitec sobre LMC
- Conitec abre Consulta Pública para o tratamento de mieloma múltiplo
- Conitec abre Consulta Pública para o tratamento de Câncer de Pulmão
- FAQ - Fita de Girassóis
- Rituximabe é incorporado ao SUS para tratamento de LLC
- Sancionada Lei sobre uso de fita com girassóis para deficiências ocultas
- Evento reuniu especialistas e ONGs para debater o atual cenário do câncer de rim no Brasil