[Câncer de Mama] Gleiciane Pereira

Aprendendo com Você
Gleiciane Pereira
  • Instituto Oncoguia - Comece fazendo uma breve apresentação sobre você? idade, profissão, se tem filhos, casadoa, onde você mora... Gleiciane -

    Tenho 37 anos, sou diarista, casada e mãe de um menino. Moro em Aquiraz

  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Gleiciane -

    Descobri o câncer por causa de um cansaço no braço, uma dor constante nas costas e um caroço que apareceu no colo, entre o pescoço e a mama. Esses sinais me deixaram em alerta e me fizeram procurar ajuda médica. 

  • Instituto Oncoguia - Você enfrentou dificuldades para fechar o seu diagnóstico? Se sim, quais? Gleiciane -

    Descobri o câncer em 2020, em plena pandemia. Comecei a sentir um cansaço estranho no braço, uma dor constante nas costas e notei um caroço entre o pescoço e a mama. Esses sinais me deixaram preocupada, mas mesmo assim enfrentei muitas dificuldades para ter um diagnóstico. Por conta da minha idade — eu tinha 31 anos — alguns profissionais da rede particular não me deram a devida atenção. Foi muito frustrante sentir que algo não estava certo no meu corpo e, ainda assim, não ser levada a sério.

  • Instituto Oncoguia - Como você ficou diante do diagnóstico? Quer nos contar o que sentiu, o que pensou? Gleiciane -

    Fiquei muito triste e com medo. A sensação era de que eu estava com os dias contados... Logo comecei a pensar em quem poderia me substituir para ajudar meu esposo a cuidar do nosso filho. Cheguei até a colocá-lo pra fora de casa, achando que, assim, seria mais fácil para ele gostar de outra pessoa e seguir em frente. Na minha cabeça, isso amenizaria a dor. Foi assim que reagi diante do diagnóstico — com desespero, medo e tentando, de alguma forma, proteger os que eu amo.

  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Gleiciane -

    Com meu filho, pois eu tenho o melhor marido do mundo e o filho que pedi a Deus. Só pensava em não deixá-los sem apoio, pois achava que ia morrer logo, logo.

  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Gleiciane - Sim. Comecei em 2021. Ainda estou em acompanhamento, pois agora voltou na outra mama.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é/foi o tratamento mais difícil? Por quê? Gleiciane - A quimioterapia. 
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral do tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Gleiciane - Sim, dores nos ossos, ansiedade, insônia e desânimo. 
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Gleiciane - Ótima, maravilhosa! O Dr.Duillio Rocha, um ser humano incrível!
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Gleiciane - Sim. Mastologista Dra.Cristiane Coutinho, ela além de ser maravilhosa é ser um humano incrível!
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Gleiciane - Bem na medida do possível, pois essa doença deixa a gente muito debilitado com as medicaçães muitas vezes. 
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Gleiciane -

    Não, pois minha saúde e meu físico ficaram muito precários, e há dias em que estamos muito vulneráveis a tudo.

  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Gleiciane -

    Sim... alguns, pois nem sempre temos orientações e facilidades nesse momento tão importante.

  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Gleiciane -

    Tenha fé, tenha paciência, tenha força! Não é fácil, mas também não é impossível!

  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Gleiciane - Através da mastologista Dra. Cristiane Coutinho
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Gleiciane -

    Mais acesso à informação e acolhimento por parte dos profissionais da saúde e melhorar o assessoramento para as pessoas com informação, como as redes sociais e televisão. 

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