[Câncer de Pulmão] Iane.

Aprendendo com Você
Iane.
  • Instituto Oncoguia - Comece fazendo uma breve apresentação sobre você? idade, profissão, se tem filhos, casadoa, onde você mora... Iane. - Meu nome é Iane, tenho 41 anos e moro em Brasília no momento.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Iane. - Estava participando de um processo seletivo que exigia um RX de tórax, e através desse RX eu descobri uma mancha no pulmão.
  • Instituto Oncoguia - Você enfrentou dificuldades para fechar o seu diagnóstico? Se sim, quais? Iane. - Enfrentei inúmeras dificuldades devido o meu tumor não ter características. Demorei em média 1,5 ano para ter um diagnóstico. O primeiro médico que fui ele me receitou um antibiótico na expectativa de que a mancha iria sumir, pois ele achava que era algo infeccioso. Mas, a mancha não sumiu. Fui em outra médica e tomei mais antibiótico e nada da mancha sumir. Acharam que era doença auto imune, fui parar no reumatologista. Todos os exames de sangue normais. Fiz uma primeira punção e o laboratório laudou meu exame como normal. Continuei com tomografia de 3 em 3 meses para me acompanhar. Depois de uns 6 meses eu peguei meu material da primeira punção e solicitei por conta própria e pedi uma revisão de lâminas, daí veio um diagnóstico de adenocarcinoma mucinoso. Mas a imuno histoquímica deu inconclusiva. Daí foram mais 3 meses pra outra tomografia. Após esses três meses decidimos fazer uma segunda punção, aí o diagnóstico veio como adenocarcinoma mucinoso com perfil imuno histoquímico maligno. Lembrando que logo após a primeira punção eu fiz um PET CT que também deu baixo consumo glicólico.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou diante do diagnóstico? Quer nos contar o que sentiu, o que pensou? Iane. - Meu mundo caiu nos primeiros dias. Logo pensei que eu iria morrer e de como seria minha vida daquele momento em diante.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Iane. - De morrer tão jovem, com tantos planos.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Iane. - Meu tratamento foi cirúrgico. Estou com 7 meses de pós-operatório, em acompanhamento.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é/foi o tratamento mais difícil? Por quê? Iane. - Achei muito sofrimento a recuperação do pós-operatório.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral do tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Iane. - Eu não precisei de quimioterapia.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Iane. - Eu tive uma relação excelente com meu médico. Acho que ainda melhor com meu cirurgião. Um apoio fora do comum.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Iane. - Somente com meu Oncologista e cirurgião torácico.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Iane. - Não faço acompanhamento. Mas sinto de devo. Apesar de não enfrentar uma quimioterapia, meu emocional ainda está abalado.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Iane. - Tento ter uma vida o mais normal possível. A única coisa que estou em falta é de atividade física.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Iane. - Continuo trabalhando e muito.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Iane. - Eu diria que as coisas são como elas são, e não como deveriam ser. Devemos focar no que podemos fazer e de quais possibilidades positivas temos.
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