[Câncer de Mama] Heleninha

Aprendendo com Você
Heleninha
  • Instituto Oncoguia - Comece fazendo uma breve apresentação sobre você? idade, profissão, se tem filhos, casadoa, onde você mora... Heleninha -

    Acabei de fazer 60 anos. Sou artesã, corretora de imóveis e secretária. Sou divorciada, tenho três filhos e três netas, e moro em Maceió.

  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Heleninha -

    Descobri meu nódulo durante um autoexame no banho, mesmo sem apresentar nenhum sintoma.

     

     

  • Instituto Oncoguia - Você enfrentou dificuldades para fechar o seu diagnóstico? Se sim, quais? Heleninha - Após exames habituais foi fechado o diagnóstico. 
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou diante do diagnóstico? Quer nos contar o que sentiu, o que pensou? Heleninha -

    No início, é um susto, um turbilhão de sentimentos e emoções... o desconhecido. Mas, desde o primeiro momento, encarei tudo com coragem. Sabia o que precisava fazer, ia lá e fazia. Sempre com muita fé e com o pensamento de que era apenas uma fase – e que logo passaria.

  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Heleninha -

    Estou no primeiro ano de remissão e sempre é tenso voltar a fazer os exames e checar se está tudo bem. Essa é a minha maior preocupação.

  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Heleninha -

    Estou na fase de remissão, tomando diariamente o anastrozol e o zoladex a cada seis meses. Não é fácil passar por cada etapa do tratamento: tensão, medo do desconhecido, efeitos colaterais... tudo é tenso. Mas manter a mente equilibrada, com a certeza de que era só uma fase, e manter a alegria por continuar viva, além de me reinventar diariamente, foi um grande desafio. Mas eu consegui!

  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é/foi o tratamento mais difícil? Por quê? Heleninha -

    O mais complicado eram os 5 primeiros dias após as quimioterapias. Você fica baqueada, sem forças, mas passa. E era nisso que eu focava: que ia passar.

  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral do tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Heleninha -

    Os efeitos colaterais sempre vêm, mas o apoio e a orientação dos meus médicos e da equipe de enfermagem foram cruciais. Sempre que sentia algo, já começava a medicação apropriada. Tive muita dor de barriga, era complicado... mas para isso também tomava remédio. E a gente vai passando!

  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Heleninha -

    Maravilhosa, saudável, alegre e esclarecedora. Todas as minhas dúvidas e receios foram levados ao hospital onde faço tratamento, e sempre fui plenamente esclarecida!

  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Heleninha -

    Lá no hospital Cliom, existe uma equipe multifuncional. Então, você passa pelas mãos de todos os profissionais que precisar. E isso é maravilhoso, faz a gente se sentir completamente amparada e assistida.

  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Heleninha -

    Faço sim. A necessidade de um acompanhamento psicológico é fundamental e tem me ajudado de maneira extraordinária. A nossa cabeça fica um nó diante do câncer, e é superimportante estar bem. Cuidar da mente também é um ato de amor próprio.

  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Heleninha -

    Hoje sou uma nova Heleninha, com novas prioridades, um novo rumo, feliz por estar bem, me cuidando e expressando sempre gratidão pela vida. Como dizia Gonzaguinha: "Viver e não ter a vergonha de ser feliz... é bonita, é bonita, é bonita!!!"

  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Heleninha -

    Essa parte foi bem difícil. Postei sim sobre trabalhar durante o tratamento. Graças a Deus, minha primeira rede de apoio, minha família, entrou em ação e supriu todas as minhas necessidades. Hoje em dia, aos poucos, estou retornando ao trabalho, mas eles continuam lá, me auxiliando.

  • Tenha muita fé, seja qual for o seu credo. Procure informações apenas em lugares confiáveis. Não saia abrindo a internet em todo lugar, não escute conversas ruins sobre o câncer, isso não ajuda em nada. Cerque-se de pessoas alegres, amigas. Pense positivo, mantenha sua paz. A cura está logo à nossa frente, não perca a esperança!

  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Heleninha - Continuem espalhando informações de qualidade! Isso ajuda muito!
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Heleninha -

    A saúde é um direito de todos. No que se refere ao tratamento do câncer, as políticas deveriam ser mais ágeis, muito mais simples, mais humanizadas e melhor preparadas tecnicamente.

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