[Câncer de Mama] Janete Assis Rocha

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Janete - Tenho 55 anos, sou secretaria, não tenho filhos, tenho um namorido e sou de Salvador-Bahia.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Janete - Exames periódicos: ultrassom de mama com biópsia.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Janete - Não tive sintomas.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Janete - Admitir que eu era portadora de um câncer, pois era uma coisa impossível para mim já que trabalho com oncologia há 30 anos.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Janete - Arrasada, o que sentir, não sei, não sei... O que pensei? Agora eu sei que vou morrer, agora eu sei que tenho prazo de validade, não sei até quando, mas sei que o pote quebrou.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Janete - Minha felicidade acabou, sem eu ter completado ela.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Janete -
    Terminei a quimioterapia em março/2020 e a radioterapia realizei em plena pandemia de abril a maio/2020. A quimioterapia foi devastadora, caiu o cabelo, fiquei inchada (apesar de já ser fortinha), tive náuseas (muitas náuseas). Já a radioterapia foi tranquila. Enfrentar os tratamentos foi uma prova de resistência, uma prova de que sou capaz de enfrentar uma tempestade. Sinceramente, é uma prova de fogo, é ficar nua para a vida. 
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Janete - A quimioterapia. Ela é devastadora, tem que ter muito preparo, muito amor, muita gente ao seu redor e um suporte financeiro bom porquê é muito caro tudo para que você fique confortável. Graças a DEUS, tive muito amor, muito carinho do meu amor, dos amigos e do chefe.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Janete - Todos. Tratei com remédios de 4 em 4 horas e o que me ajudou foi meu amor pela vida e por mim mesma.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Janete - Boa.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Janete - Não precisei, trabalho com eles.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Janete - Ainda cheia de efeitos da quimioterapia. Estou fazendo uso do Arimidex (usarei por 5 anos) e com esse remédio dói tudo. A mão, o pé , os ombros ... Porém, mesmo assim minha vida está boa. Se não fosse essa pandemia, era só felicidade.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Janete - Permanecer viva, sem doença e feliz.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Janete - Tente manter a serenidade, a calma. Pense em todos que te ama. Pense no que você pode fazer e no que você que fazer.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Janete - Na internet.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Janete - Alimentação, que os políticos parem de roubar o que é para os pobres.
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