Câncer, tuberculose, impotência e doenças respiratórias são riscos do cigarro para saúde

Diabetes, hipertensão, doenças respiratórias, câncer, impotência e infertilidade. Estes são apenas alguns dos diversos problemas de saúde associados ao tabagismo. Nesta quarta-feira (31), o Dia Mundial Sem Tabaco promove a conscientização sobre a importância de parar de fumar.

A cada ano, cerca de 8 milhões de pessoas perdem a vida em consequência de complicações relacionadas ao tabaco, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tabaco é causa da maior parte de todos os cânceres de pulmão no país, além de representar um fator de risco significativo para acidente vascular cerebral (AVC) e ataques cardíacos.

Os produtos de tabaco que não produzem fumaça também estão associados ao desenvolvimento de câncer de cabeça, pescoço, esôfago e pâncreas, e de outras doenças que afetam a boca e os dentes.

“O cigarro deixa o pulmão 20 anos mais velho do que o resto do corpo. Além do envelhecimento, o cigarro provoca várias doenças pulmonares como, por exemplo, enfisema pulmonar. Outro ponto importante é que 95% dos casos de câncer de pulmão estão ligados ao tabagismo”, alerta o médico cardiologista Roberto Kalil, apresentador do CNN Sinais Vitais.

“Além do acometimento pulmonar, o cigarro também aumenta a incidência de câncer de garganta e de câncer de bexiga, sem falar nas doenças cardiovasculares: aumenta a incidência de infarto e acidente vascular cerebral”, completa Kalil.

Os impactos também são significativos para os fumantes passivos, aquelas pessoas que não fumam, mas que convivem com pessoas que fazem uso do tabaco. Além do desenvolvimento de doenças, mais de 1,2 milhão de indivíduos morrem a cada ano em decorrência do fumo passivo, de acordo com a OMS.

Desafios para deixar de fumar
Embora os benefícios de parar de fumar sejam praticamente imediatos, interromper o tabagismo é um processo difícil que pode incluir recaídas. Parte dos fumantes só alcança o sucesso após mais de uma tentativa, o que os especialistas apontam como algo normal.

“Para ser considerado ex-fumante, a pessoa precisa ficar mais de 52 semanas sem acender o cigarro. Não procure substitutos como, por exemplo, o cigarro eletrônico. Eles fazem tão mal à saúde quanto o cigarro convencional. Se você não conseguir parar de fumar sozinho, procure ajuda”, diz Kalil.

O Ministério da Saúde destaca que o combate ao fumo esbarra no fato de o cigarro ser uma droga lícita, com aceitação social, de fácil acesso e relativamente barato. No Brasil, o tratamento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo métodos como medicamentos em forma de adesivos, pastilhas e gomas de mascar e bupropiona. O serviço está disponível em unidades básicas de saúde.

Fonte: CNN Brasil

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