[Câncer de Mama] Mônica Farias

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Mônica - Tenho 51 anos, sou artesã, tenho uma filha de 23 anos e sou divorciada.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Mônica - Devido ao histórico de câncer entre minhas irmãs, fui encaminhada para o grupo de oncogenética do hospital AC Camargo.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Mônica - Quatro dias antes de começar os exames de prevenção eu senti um nódulo ao apalpar o seio.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Mônica - Fiz mamografia, ultrassom e ressonância no mesmo dia. Quando peguei os resultados, o tumor estava detectado apenas na ressonância e no ultrassom. No mesmo dia a a chefe da oncogenética me encaminhou ao mastologista que solicitou uma biopsia, mas que já me disse que as características dos nódulos eram de malignidade e disse que, caso confirmado o diagnóstico, retiraria no mínimo um quadrante.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Mônica - Dei graças a Deus por ter sido descoberto no começo e por poder ser tratada em um hospital de reputação internacional e por ter tido um médico abençoado que me passou confiança e que é um profissional humano.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Mônica - Que meu convênio liberasse a papelada.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Mônica - Operei em agosto de 2011 e hoje tomo tamoxifeno (20mg).
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Mônica - O pós cirúrgico, pois os drenos incomodam e senti umas dores chatas na região da cirurgia. A quimioterapia me deixava exausta e sem sono.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Mônica - Não senti enjoos e nem tive feridas na boca, segui a cartilha que me deram a risca. Tive prisão de ventre de leve porque tomava Pentalac xarope, usava bicarbonato CPM e água morna após cada refeição em forma de bochecho.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Mônica - Ela é uma mulher abençoada e que hoje em dia também faz parte do grupo de oncogenética.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Mônica - Psiquiatra, endócrino e oftalmo para dar seguimento ao que eu fazia antes do diagnóstico.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Mônica - Meu psiquiatra não acha que preciso de psicólogo.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Mônica - Hoje estou ansiosa. Aguardando o resultado de uma biópsia que fiz no outro seio.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Mônica - Parei com atividades que exigem força braçal.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Mônica - Não busquei, fui informada pela minha fonte pagadora e estou isenta de IRRF.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Mônica - O futuro a Deus pertence, agradeço pelo dia de hoje.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Mônica - Se tem religião que se envolva cada dia mais. Nunca se deixe impressionar com outros casos, ninguém é igual.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Mônica - Vi no face.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Mônica - Exponham esses relatos omitindo nossos nomes, mas deixando um canal aberto entre os pacientes inbox.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Mônica - Que eles parem de roubar o dinheiro que é para a saúde.
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