[Câncer de Colo do Útero] Marla Carina Guimarães

Aprendendo com Você

• Essa entrevista foi preenchida em 09/10/2015

• Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Marla - Tenho 31 anos e trabalho em uma escola especial. Sou educadora especial, casada e não tenho filhos. Moro no Rio Grande do Sul.
• Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Marla - Exames de rotina.
• Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Marla - Tinha fortes dores abdominais.
• Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Marla - Quando notei que algo estava errado, procurei realizar os exames logo.... Então optei em fazer os exames no particular, pois via SUS demoraria muito.
• Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Marla - De primeiro momento meu mundo caiu, pensava em coisas ruins. Depois que a ficha realmente caiu, resolvi erguer a cabeça e enfrentar com pensamentos positivos.
• Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Marla - Minha preocupação era do que estava por vir, tudo que iria passar.
• Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Marla - Meu tratamento já foi iniciado. Fiz radioterapia, quimioterapia e agora estou me recuperando para o próximo passo, que será a cirurgia. O tratamento é agressivo, porém necessário... Nas últimas semanas estava muito fraca por conta dos efeitos colaterais.
• Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Marla - A rádio e a químio, seu conjunto e seus efeitos colaterais.
• Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Marla - Sim, vômitos e falta de apetite. Tinha que tomar muita água para não prejudicar meus rins.
• Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Marla - Muito boa!! Bem como meu medico responsável pela radioterapia.
• Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Marla - Sim, medico da rádio e enfermeiras.
• Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Marla - Não. Mas procurei sempre estar com bons pensamentos e manter a tranquilidade para seguir e deixar essa fase mais leve.
• Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Marla - Estou afastada do meu trabalho, recebendo auxílio doença e me recuperando no momento.
• Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Marla - Tive que parar, pois a cidade que estava fazendo o tratamento era longe de onde resido.
• Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Marla - Auxilio doença pelo INSS.
• Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Marla - Voltar a trabalhar, estudar e viver a vida da maneira melhor possível.
• Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Marla - Chore tudo que tiver pra chorar em um dia. Depois, levante a cabeça e mantenha a mente com bons pensamentos, busque fazer coisas que te deixem felizes, converse com os amigos. E saiba que essa fase é difícil, mas vai passar... Tenha muita Fé! Acredite nisso.
• Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Marla - Redes sociais.
• Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Marla - Quanto mais informações, melhor para os pacientes....Vocês são 10.
• Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Marla - Bommm! Melhores investimentos na área da saúde, principalmente nos centros que tratam o câncer! Existem muitas pessoas que ficam esperando nas filas e acabam perdendo a vida. Isso é triste!