[Câncer de Intestino Delgado] Marisa Maass

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Marisa - Sou professora de Ed. infantil aposentada, professora de violão (parei de dar aulas devido ao câncer), solteira, com uma filha. Moro em Blumenau SC. Tenho 59 anos (completo 60 em março).
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Marisa - Devido a uma alteração do CEA, foram realizados alguns exames, os quais não constataram nada. Depois fiquei internada e, por uma tomografia, diagnosticaram-me com inflamação no intestino delgado. Me direcionaram a um cirurgião, que, numa crise minha, precisou logo realizar a cirurgia. No procedimento, verificou que se tratavam de tumores, não observado nos exames.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Marisa - Haviam sintomas de inflamação no intestino, mas que hoje sabemos que batem com os sintomas de câncer. Repuxos do umbigo para o lado inferior direito. Dor no ombro, perda de peso. Estes repuxos eram a obstrução do intestino.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Marisa - Os vários diagnósticos até chegar ao da cirurgia. Acreditavam que era doença de Crohn no início.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Marisa - Não pensei em nada. Não tive reação. Deus me ajudou a não pensar. É preciso seguir em frente e tratar a doença.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Marisa - Me preocupei com minha filha, que já me via dentro de um caixão. O estereótipo da doença é a morte, infelizmente, pois não é fácil passar por essa situação.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Marisa - Iniciado o tratamento com quimioterapia. Serão 12 sessões, no período de 6 meses. Farei a quarta sessão dia 11/01.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Marisa - Todos têm sua dificuldade... Não sei dizer.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Marisa - Até agora tive reações normais, como enjoo, vômito, sensibilidade no paladar (ou amargo ou doce), pequenos choques nas pontas dos dedos, sensibilidade para engolir. Na segunda sessão foi tudo mais forte, também porque eu estava mais fraca. Havia passado pela segunda cirurgia, perdi, ao todo (desde início da correria com os sintomas iniciais em julho) praticamente 26kg. De 79kg para +- 53kg.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Marisa - Quase não tive contato com ele, mas mais com os enfermeiros da quimio. Mas ele me deixou muito tranquila em relação ao tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Marisa - No processo, estive com a proctologista, que me direcionou ao gastro, que me encaminhou ao cirurgião. Ainda mantenho contato com o cirurgião, um excelente profissional e pessoa.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Marisa - Tenho feito na própria clínica dá quimio. É importante ter este acompanhamento, pois é alguém neutro, que pode abrir os olhos para questões que a família e amigos não conseguem ter. A calma que o profissional traz é boa. Conseguimos nos abrir, muitas vezes, de forma diferente.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Marisa - Está bem. Apesar da doença, estou tentando levar uma vida normal. Me canso com facilidade, não consigo comer muito, mas, aos poucos, vamos melhorando. O tratamento tem surtido efeito. Não tenho mais os sintomas de repuxo, barulhos estomacais/intestinais, tenho ido ao banheiro.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Marisa - Parei, não havia condição.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Marisa - Mudar de casa (conseguimos vender nossa casa recentemente) e viver conforme Deus permitir.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Marisa - Acreditar que tudo acontece com um propósito e confiar em Deus para direcionar os médicos e tratamento ideal.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Marisa - Minha filha curtiu no face e pesquisou algumas coisas.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Marisa - Incentivo ao consumo de alimentos sem agrotóxicos, mais incentivo à prática de exercícios físicos, exames básicos para diagnóstico como parte de todo check up (não tenho histórico familiar de câncer), mais publicidade ref. sintomas de câncer é também dos raros (como é o meu). Se fala muito de câncer de mama, reto e próstata, mas pouco dos outros.
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