[Câncer de Endométrio] Mairi Lani Rodrigues

Aprendendo com Você

• Essa entrevista foi preenchida em 22/06/2015

• Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Mairi - Mairi Lani Rodrigues, 51 anos, Assistente Social, 2 filhos, viúva.
• Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Mairi - No exame de rotina foi encontrado um pólipo, fiz um uma pequena cirurgia para retirada e o médico nesse procedimento encontrou uma lesão próxima ao pólipo, resolveu fazer uma biópsia e o resultado foi positivo para câncer.
• Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Mairi - Nenhum sintoma.
• Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Mairi - Não houve dificuldade, mas o primeiro médico que viu a lesão foi um ginecologista que disse que eu não tinha que me preocupar. Não confiei nessa fala e busquei a opinião de um oncologista. Graças a Deus e a esse médico, o problema foi resolvido a tempo.
• Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Mairi - Senti medo de não ter tempo para participar da vida dos meus filhos e netos.
• Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Mairi - Minha família, que precisa muito de mim.
• Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Mairi - Graças a Deus e ao médico oncologista que me assistiu, o câncer estava no início e não precisei fazer nenhum tratamento drástico. Foi feito a retirada total do útero, ovário e trompas. Devido ao tipo de câncer, não posso fazer nenhum tratamento hormonal, daí uma menopausa que chegou de imediato, porém, estou aprendendo a lidar com ela e continuo fazendo os exames preventivos.
• Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Mairi - O mais difícil é ter que conviver com a possibilidade de voltar a ter problemas.
• Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Mairi - Fé e vontade de viver.
• Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Mairi - Ótima. Tenho profundo respeito e admiração pelo profissionalismo, carinho e atenção que recebi.
• Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Mairi - Sim. Além do oncologista, um ginecologista me acompanha.
• Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Mairi - Não, não tenho uma experiência positiva com esse profissional.
• Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Mairi - Muito bem, aprendendo a lidar com a menopausa.
• Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Mairi - Trabalhando normalmente.
• Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Mairi - Somente o afastamento para recuperação da cirurgia.
• Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Mairi - Trabalhar muito para viabilizar o diagnóstico precoce.
• Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Mairi - Enfrentamento e coragem para superação.
• Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Mairi - Trabalho em uma ONG de atenção e tratamento do câncer.
• Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Mairi - Além do excelente trabalho de informação que fazem, dicas para o voluntariado se envolver mais com a causa.
• Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Mairi - Viabilização dos exames para prevenção, tratamento e disponibilizar as medicações necessárias para tratamento e suporte dos doentes de câncer.