[Câncer de Mama] Luiza Maria Dos Reis Barros

Aprendendo com Você

• Essa entrevista foi preenchida em 02/07/2016

• Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Luiza - Sou Luiza, tenho 60 anos, do lar, 3 filhos, casada e de Uberlândia, Minas Gerais.
• Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Luiza - Fiquei chocada quando fiz a mamografia em atraso de 2 anos e tive a confirmação de um nódulo bem desenvolvido.
• Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Luiza - Não nunca senti nada e nem dava pra apalpar, porque ficava bem no meio do seio.
• Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Luiza - Então, depois que o exame mostrou o nódulo logo fiz a retirada. Quando veio o resultado, já deu positivo.
• Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Luiza - Fiquei muito assustada, mas com o apoio da família ficou tudo mais fácil.
• Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Luiza - Como seria tudo, porque não deixa de ser surpreendente o diagnóstico.
• Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Luiza - Comecei em agosto do ano passado e terminei em fevereiro deste ano. Depois fiz também radioterapia e terminei em Maio deste ano. Para mim foi de boa, com muita fé e bastante bom humor.
• Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Luiza - De fato a quimioterapia é um pouco entediante, mas a radioterapia é mais estressante.
  
• Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Luiza - Quase nada, mas na quimio senti muitas dores musculares (nada que um bom relaxante muscular não desde jeito), a boca, que parecia que tinha espinhos e perda do paladar, que foi preciso seções de lazer.
• Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Luiza - Muito boa, considero uma amiga que esclareceu minhas dúvidas. Ela me ajudou e ainda me ajuda até hoje. Nossa parceria vai ser muito longa.
• Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Luiza - Na própria clínica com os médicos multidisciplinares como a psicóloga, nutricionista e dentista. E depois com a médica da radioterapia.
• Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Luiza - Sim. Antes, durante e depois, pois nessa fase é muito importante recomeçar. Depois de tudo a gente se senti perdida.
• Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Luiza - Ainda meia parada, mas com muitos planos e sonhos.
• Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Luiza - Não, sou do lar.
• Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Luiza - Não.
• Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Luiza - De mudanças, mas com foco mais em mim sempre que puder ajudar os outros.
• Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Luiza - Muita Força Foco e Fé. Sempre acreditar.
• Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Luiza - Foi minha médica que me incentivou a contar minha história com sucesso.
• Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Luiza - Que continuem esse site porque cada dia eu aprendo mais com as informações e compartilho tudo para que os outros também desfrutem de todos os conteúdos.
• Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Luiza - Quanto as pessoas que precisam e dependem do SUS é preciso  resolver a longa espera dessas pessoas, que as vezes até morrem antes de se tratarem. Para isso, é preciso que os nossos políticos roubem menos.