[Câncer de Mama] Cleusa Maria Daguano

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Cleusa - Sou uma pessoa de bem com vida, tenho 63 anos, 4 filhos, 4 netas lindas, tenho um companheiro pra todos os momentos, sou professora de Biologia, aposentada e moro em Rondonopolis, MT.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Cleusa - Sempre fiz anualmente mamografia e ultrassonografia e sempre com diagnóstico normal. No inicio de outubro, deitada com o braço esquerdo levantado, casualmente comecei a dedilhar em minha mama, e detectei um nódulo. Achei estranho, fiz o autoexame várias vezes e cada vez mais ficava nitido a presença de um nódulo, então agendei com mastologista e partir desse momento iniciei uma árdua trajetória para um tratamento
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Cleusa - Nunca tive sintomas, sempre com exames em dia, estava tranquila.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Cleusa - Tudo se encaminhou muito bem, a maior dificuldade era as viagens que tinha que fazer até São Paulo.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Cleusa - Como o diagnótico final foi nas duas mamas, a primeira reação foi deprimente. Achei que iria morrer, mas como a luz sempre esta no inicio do túnel e tive muito apoio da familia, tudo transcorreu bem.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Cleusa - Ficar fora de casa, deixar tudo de lado para um longo tratamento. Pensava no companheiro, em minha mãe idosa, nos filhos e nas netas... São tantas coisa que vem na cabeça, mas o mastologista que realizou um 2º diagnótico foi muito tranquio e me deu segurança, quando saí do consultório, senti que teria como reverter o câncer.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Cleusa - Fiz todos procedimentos: cirugia, qumioterapia, Herceptin e atualmentmente faço acompanhamento e hormonoterapia.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Cleusa - O mais difcil é a fase da quimioterapia, devido os efeitos colaterais.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Cleusa - A quimioterapia é muito complicada, perda de cabelo, nauseas... Para miminizar os efeitos fazia uso de muito líquido, principalmente suco de laranja bem gelado.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Cleusa - Sempre digo que ele foi uma luz que Deus colocou em minha vida, sempre foi sincero, por mais dificil que seja, ele sempre falou abertamente e isso fez a diferença.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Cleusa - Somente com profissionais ligados a oncologia.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Cleusa - Sim, faço até hoje, participo do grupo de terapia e trocamos experiencias e isso faz diferença, pois nos fortalece.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Cleusa - Hoje faço acompanhamente a cada 4 meses, mas levo uma vida normal, como se nada tivesse acontecido.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Cleusa - Já era aposentada.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Cleusa - Sim. Isenção de IR e imposto sobre veículos.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Cleusa - Viver bem.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Cleusa - Que não desista e coloque metas, como: fé, coragem e perseverança. Assim venceremos todos os obstáculos.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Cleusa - Através da psicóloga do grupo de terapia.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Cleusa - Que por mais dolorido que seja, o paciente precisa saber do seu diagnótico sem esconder detalhes.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Cleusa - Sou paciente HER2+ e fiz uso do Herceptin, mas em alguns estados esse medicamento fica em falta devido o alto custo e corrupção existente. Representantes do País, a lei da vida é causa e efeito. Não deixem um paciente sem medicação, se coloquem no lugar dele e diminua a ganância pelo poder, pois quanto chegar a sua vez, não terá medico e medicamento que vai te salvar.
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