[Câncer de Mama] Bárbara Cristina Monteiro De Matos

Aprendendo com Você
Bárbara Cristina Monteiro de Matos
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Bárbara - Bárbara Cristina Monteiro de Matos, 32 anos, servidora pública, sem filhos e casada.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Bárbara - Um dia pela manhã, ajeitando o sutiã, senti um caroço e então procurei um médico imediatamente.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Bárbara - Não.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Bárbara - Não houve dificuldades, contei com profissionais que atuaram de forma rápida e eficiente, possibilitando velocidade no início do tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Bárbara - Sem chão, pois era recém casada, cheia de planos e aos 29 anos de idade. Sem dúvida, senti medo de morrer.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Bárbara - Morrer.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Bárbara - Atualmente estou em fase de hormonioterapia. Fiz quimio neoadjuvante, com posterior cirurgia e radioterapia. Fiz mastectomia radical bilateral, reconstrução imediata, tendo utilizado técnica de expansor e prótese, o que possibilitou uma recuperação mais rápida.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Bárbara - Na verdade a quimioterapia, pois mexe muito com a vaidade. No início ficar sem cabelo foi muito ruim.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Bárbara - Um pouco de fadiga. Praticamente não tive náuseas. O que ajudou muito foi o apoio da família e a prática esportiva. Saia das sessões de quimioterapia direto para os treinos de jiu-jitsu.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Bárbara - De total confiança e amizade. Hoje somos amigos pessoais. Nossas famílias são muito próximas.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Bárbara - Fisioterapeuta oncológico para cuidar do enrijecimento da pele causada pela redioterapia.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Bárbara - Não.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Bárbara - Estou vivendo normalmente, já perdi os 20kg adquiridos durante o tratamento e aguardando 2017, que será o prazo de 5 anos pós término do tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Bárbara - Continuo sim. Inclusive só parei de trabalhar quando fiz as cirurgias.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Bárbara - Ainda não.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Bárbara - Ser mãe.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Bárbara - Inicie o seu tratamento o mais rápido possível, procure manter sua rotina normalmente, pratique atividade física e acredite sempre na vida e encare a doença como uma fase ruim que vai passar.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Bárbara - Internet.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Bárbara - Mobilizar profissionais de educação física interessados em formar uma rede de conhecimento, visando implementar a atividade física como parte integrante do tratamento dos pacientes com câncer.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Bárbara - No nosso caso em especial, que é o câncer de mama, o tempo entre diagnóstico e início do tratamento, constitui fator de extrema importância e determinante para o sucesso do tratamento. Então, é mais do que imperativo melhorar as condições de diagnóstico e tratamento.
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