[Câncer Colorretal] Anderson Luiz Ferraz

Aprendendo com Você

• Essa entrevista foi preenchida em 18/03/2016

• Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Anderson - Tenho 40 anos, sou autônomo, 01 filha, sou casado e moro em São Paulo, capital.
• Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Anderson - Na primeira vez, em 2006, descobri após a colonoscopia por causa de um sangramento. Em 2015, ao realizar exame de colonoscopia para acompanhamento, tive novamente outra lesão.
• Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Anderson - Apresentei sangramento nas fezes.
• Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Anderson - Não tive grandes dificuldades.
• Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Anderson - A primeira vez que recebi o diagnóstico fiquei até tranquilo, acho que pelo fato de ser novo. Na segunda vez, em 2015, fiquei bem abalado, mas pensei em minha família e não desisti.
• Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Anderson - Cuidar de minha família.
  
• Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Anderson - Já comecei, inclusive já operei e terminei a quimioterapia, falta apenas realizar a cirurgia de reversão para retirada da bolsa de colostomia. Agora enfrentar todo o tratamento é bem desgastante, principalmente os ciclos de quimioterapia.
• Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Anderson - A quimioterapia com certeza nos deixa muito debilitado... Apesar que cada paciente é um caso.
• Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral diante ao tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Anderson - Durante infusão de quimioterapia, tive um princípio de infarto que foi revertido imediatamente com a equipe médica. Todos os ciclos que realizei foram internados.
• Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Anderson - Muito boa. Ele é um ótimo profissional e ótima pessoa.
• Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Anderson - Sim, com urologista e proctologista. Com o Urologista porque, quando o procto estava realizando a cirurgia, descobriu o comprometimento da bexiga e da próstata também. Então eles fizeram e fazer um trabalho conjunto.
  
• Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Anderson - Não.
• Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Anderson - Normal, realizo todas minhas vontades como ir a uma piscina, fazer meus exercícios...
• Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Anderson - Estou parado no momento.
• Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Anderson - Sim, auxílio doença, saque FGTS, isenção de IR, Isenção de rodízio do carro em São Paulo e transporte público gratuito.
• Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Anderson - Trabalhar e conscientizar o máximo de pessoas que conseguir à buscar o diagnóstico o mais rápido possível, assim que tiverem a suspeita ou sintomas.
• Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Anderson - Primeiro não se desespere, pois não é o fim. Acredite muito em Deus e em você mesmo.
• Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Anderson - Indicação do oncologista.
• Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Anderson - Divulgar mais as palestras.
• Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Anderson - Investimento em pesquisas e na conscientização da população quanto a prevenção.