[Câncer de Mama] Ana Paula Cellane Dos Santos

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Quem é você? (idade, profissão, tem filhos, casada, cidade e estado?) Ana - Tenho 37 anos, sou casada, tenho dois filhos (uma menina com 11 anos e um menino de 6), moro em Americana e escolhi a profissão de ser mãe em tempo integral.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Ana - No dia 7 de novembro de 2016 enquanto me vestia, vi através do espelho um pequeno caroço no seio direito próximo ao mamilo. Quando apalpei, pude senti-lo.
  • Instituto Oncoguia - Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Ana - Nunca senti nada.
  • Instituto Oncoguia - Quais dificuldades você enfrentou para fechar o seu diagnóstico? Ana - O mais complicado para fechar o diagnóstico é a burocracia para liberação dos exames e quando liberado a demora para a realização dos exames, as datas são de uma espera que causa muita angústia.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu? No que pensou? Ana - Quando recebi o diagnóstico o chão se abriu, a primeira coisa que pensei era nos meus filhos, no meu esposo, como daria a notícia para as crianças. Pedi um minuto para a médica, engoli as lágrimas e disse, vamos lá dra. O que tenho que fazer para eliminar isso, qual será minha função para eliminar esse problema e como dou a notícia para meus pequenos.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Ana - Minha maior preocupação sempre foi meus filhos, faço o possível para que eles sejam afetados o mínimo possível, não tenho tempo para me lamentar, tenho que correr atrás, quero viver, quero vê-los crescer.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Ana - Já retirei o nódulo e o linfonodo sentinela, meu tumor é do tipo triplo negativo, o câncer de mama mais agressivo e só reage a quimioterapia, não existe hormonioterapia para esse tipo de câncer. Estou fazendo os últimos exames para começar a quimioterapia, o que é bem complicado, as agendas para realizar os exames são para um mês e meio depois, estou na luta para conseguir fazer os exames na cidade vizinha, Campinas, onde existe agenda para o dia seguinte, mas preciso dá liberação do convênio, o que é muito complicado, muito burocrático.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê? Ana - Acho que o tratamento mais difícil será a quimioterapia, por causa do mal estar e a queda dos cabelos, não por mim, eu enfrento o que vier, mas penso em meus filhos. Para tentar amenizar o impacto já combinei com eles que eles rasparão meus cabelos e faremos disso uma brincadeira, para que fiquem o menos impressionados possível.
  • Instituto Oncoguia - Quais são seus projetos para o futuro? Ana - Meu projeto para o futuro é viver cada segundo dá minha vida o mais intensamente possível.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Ana - Confie em Deus!! Para mim a fé é fundamental, Deus me dá força necessária e sabedoria para fazer o que devo fazer.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? Ana - Internet.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Ana - A demora para liberar exames, cirurgias e quimioterapia são muito grandes. Acredito que se houvesse agilidade nos processos muitas vidas seriam salvas, quem tem câncer não pode esperar, tem que agir o mais rápido possível.
Multimídia

Acesse a galeria do TV Oncoguia e Biblioteca

Folhetos

Diferentes materiais educativos para download

Doações

Faça você também parte desta batalha

Cadastro

Mantenha-se conectado ao nosso trabalho