Outubro Rosa: Esteticista reconstrói aréolas de mamas em pacientes que passaram pelo câncer

Marinalva Martins de Souza, de 47 anos descobriu um nódulo no seio durante um autoexame, depois de uma palestra na empresa onde trabalhava como recepcionista. O evento ocorreu durante uma campanha do "Outubro Rosa", em 2016. O diagnóstico de câncer foi conhecido no início do ano seguinte.

No final de 2017, ela já havia passado por quatro cirurgias. A última delas, inevitável: a retirada completa da mama. Em 2018, ela passou pela primeira reconstrução com prótese, mas, em 2019, precisou refazer a cirurgia. Mesmo assim, ainda não se sentia completa.

"Eu me olhava no espelho e ainda faltava algo. Eu sei que o importante é a cura, eu tinha ela, mas não me sentia completa", disse Marinalva.
A recuperação total da autoestima só aconteceu depois que ela conheceu o projeto "Janeiro a Janeiro Rosa”, criado pela esteticista Ana Paula Rocha, em Belo Horizonte.

Foi lá que Marinalva pode reconstruir a aréola - o chamado "bico da mama" - pelo procedimento de micropigmentação. Tudo de graça.

"O fato de ser um procedimento com tão pouco acesso me sensibilizou. Resgatar um pedacinho que faz parte da nossa feminilidade, que foi retirado com tanto trauma, dores físicas e emocionais. Isso me fez criar a coragem de abraçar com força a história de mulheres que venceram o câncer de mama e, poder oferecer a elas esse resgate da autoestima sem nenhum custo", disse Ana Paula.

'Janeiro a Janeiro Rosa'

O projeto "Janeiro a Janeiro Rosa" começou em 2020 e já foi aplicado em mais de 40 mulheres.

A esteticista nunca teve caso de câncer na família, mas foi motivada a atuar nessa área pela vontade de ajudar outras mulheres a voltarem a se olhar no espelho com mais amor.

"A missão é ajudar mulheres a se olharem no espelho e ter suas aréolas de volta. Assim, um passado doloroso poderá ser menos lembrado. A reconstrução é um resgate da autoestima, da feminilidade e a liberdade da intimidade dela de volta", contou Ana Paula.

Outras informações aqui.

Mastectomia

  • De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em 2023, foram realizadas 429 cirurgias no estado.
  • Porém, em apenas 77 dessas cirurgias houve reconstrução mamária pós mastectomia, o que corresponde a 18% do total.
  • A reconstrução mamária é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
  • De acordo com o Ministério da Saúde, a cirurgia deve ser feita de acordo com a possibilidade clínica e preferência da mulher.

A orientação, conforme a Lei 12.802, é que o procedimento seja realizado na retirada da mama. Mas, em alguns casos, é necessária a radioterapia ou quimioterapia antes da reconstrução mamária ser realizada.

Fonte: g1

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