Novas estratégias melhoram resposta do tratamento do câncer de bexiga

Foto: Freepik

O Congresso Europeu de Oncologia, realizado no fim de outubro, apresentou pesquisas bastante relevantes para diversos tipos de câncer, muitos deles mais prevalentes entre a população masculina. É o caso do câncer de bexiga.

O tratamento clássico para o tumor de bexiga tem sido, por mais de seis décadas, a quimioterapia. Uma das pesquisas apresentadas no evento, que compartilho aqui, demonstrou uma nova estratégia, utilizando uma imunoterapia chamada pembrolizumab associada ao anticorpo conjugado à droga chamado enfortumab vedotin, para a doença avançada.

Os pesquisadores avaliaram, randomicamente, 886 pacientes, dividido em dois grupos. Os resultados mostraram que a combinação não quimioterápica reduziu o risco de progressão à morte em 55%. Também houve uma queda no risco de morte em 53%. A taxa de resposta foi de 67% para essa combinação não quimioterápica versus 44% para combinação de quimioterapia.

Importante ressaltar que os efeitos colaterais nesta nova estratégia foram mais brandos. Esta foi a primeira vez que, para câncer de bexiga metastático, uma combinação não quimioterápica obteve melhores resultados que quimioterapia tradicional.

Também na área de câncer de bexiga, um outro estudo comparou quimioterapia pura com o uso de quimioterapia combinada com nivolumab, que é um outro imunoterápico. Esse estudo envolveu um total de 608 pacientes com câncer de bexiga metastático, e mostrou que a combinação de imunoterapia associada a quimioterapia versus quimioterapia isolada reduziu o risco de morte em 22% e de progressão de doença ou morte em 28%. A taxa de resposta foi de 57% para combinação e 43% para quimioterapia isolada.

Câncer de bexiga e a saúde do homem

Segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o Brasil deve registrar 11.370 casos da doença neste ano, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres.

Cerca de dois terços dos casos e de mortes por câncer de bexiga ocorrem em pacientes do sexo masculino. Os principais fatores de risco são o tabagismo, exposição a diversos compostos químicos, pouca ingestão de água e fatores hereditários.

Neste mês de novembro, em que as atenções se voltam para a saúde do homem, temos uma boa oportunidade de falar também sobre este tipo de câncer e trazer boas notícias sobre seu tratamento.

Fonte: Forbes

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