Maconha medicinal pode ser utilizada para reduzir dores em pacientes com câncer?

Uma pesquisa publicada na revista BMJ Supportive & Palliative Care revelou que o uso da maconha medicinal pode ser utilizada para amenizar as dores de pacientes com câncer, reduzindo significativamente a necessidade de analgésicos e opióides.

O estudo foi realizado na universidade canadense McGill, em Montreal, sob liderança do médico e professor Antonio Vigano. Os cientistas acompanharam 358 pacientes diagnosticados com câncer durante o período de um ano.

Como foi realizado o estudo da maconha medicinal contra as dores do câncer?
A idade média dos pacientes era 57 anos, e 52% eram mulheres. Os cânceres mais diagnosticados foram o tumor urogenital, o de mama e o de intestino, respectivamente.

Foram distribuídos produtos com derivados da Cannabis, o termo científico da maconha, com concentrações diferentes.

Enquanto um dos medicamentos tinha um teor maior de THC (tetrahidrocanabinol), relacionado ao efeito psicoativo da maconha, outros tinham mais CBD (canabidiol), que traz a sensação de calma e relaxamento.

Os resultados eram avaliados a cada 3 meses com dois tipos de questionários diferentes que mediam a dor em uma escala de 0 (nenhuma dor) à 10 (muita dor). Ambos são muito utilizados nas pesquisas científicas.

No questionário BPI (Brief Pain Inventory), a redução de dor relatada pelos pacientes foi de 35%, enquanto que no ESAS-r, o outro sistema de pontuação, a dor caiu em 46%.

Quais os benefícios da maconha medicinal em relação aos outros tipos de tratamento?
Em pesquisas realizadas pelos cientistas da Universidade McGill, estima-se que mais da metade dos pacientes que estão em tratamento de câncer sentem dor. Essa proporção aumenta nos casos terminais da doença, totalizando dois terços dos casos.

As drogas convencionais utilizadas para amenizar a dor dos pacientes de câncer são os opióides, que são normalmente associados a outros medicamentos como antiinflamatórios e anticonvulsivantes.

A diferença da utilização da maconha para esses opióides é que ela tem menos efeitos colaterais. Entre os 15 efeitos colaterais relatados pelos pacientes, 13 não eram graves - sonolência e fadiga foram os mais comuns.

A maconha medicinal já faz parte do tratamento de diferentes tipos de doenças, como por exemplo Alzheimer e Parkinson.

Fonte: JC

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