Hoje os tipos de câncer de mama têm nome e sobrenome https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/hoje-os-tipos-de-cancer-de-mama-tem-nome-e-sobrenome,eb7599c0418940b45aa62638b5886cd9fv4h0v8j.html?utm_source=clipboard

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A conscientização sobre a prevenção e os tratamentos para os cânceres ginecológicos e de mama mais comuns no Brasil foi debatida em uma live com a participação de mulheres especialistas no tema e transmitida pelas redes sociais do Estadão.
O bate-papo "Saúde da mulher: um olhar sobre os cânceres femininos" contou com a participação de Márcia Datz Abadi, diretora médica da MSD Brasil, e da oncologista Angélica Nogueira, que trouxeram à pauta os ganhos de tratamento nos últimos cinco ou dez anos, com novas categorias de medicamentos para cânceres femininos, além das convencionais, e contaram que também há muitas outras possibilidades em desenvolvimento: "A busca contínua da oncologia é como ser específica, acertar o alvo e poupar os tecidos adjacentes", explicou Angélica. Ela chamou a atenção para a imunoterapia e para a nova classe de medicamentos ADC (Antibody Drug Conjugate), um composto de anticorpo com quimioterapia, que identifica um alvo e leva a quimioterapia para dentro da célula tumoral. Esses tratamentos já estão aprovados para alguns cânceres de mama no Brasil.
O avanço ainda tem sido bem importante no conhecimento científico das doenças. "Hoje os tipos de câncer de mama têm nome e sobrenome e a gente não trata todos de um jeito só", explicou Márcia, diretora médica da MSD Brasil. Mas o rastreamento é definitivamente o que mais aumenta a chance de cura. "Nenhuma tecnologia supera o diagnóstico precoce", completou a oncologista Angélica.
Fatores de risco
Angélica contou que, para cânceres em geral, incluindo de mama, a hereditariedade é um fator de risco presente em 5% a 10% dos casos, mas esse índice sobe para os tumores de ovário: uma em quatro pacientes tem herança genética. Márcia explicou que essa é uma doença silenciosa, comumente descoberta em estágio avançado. "Para quem tem casos familiares, é necessária a pesquisa genética para rastreamento. Diagnóstico precoce vem da visita periódica ao ginecologista e de exames de imagem", afirmou.
"O fator mais associado aos cânceres que acometem as mulheres é a obesidade", lembrou Angélica. "O câncer é uma doença multifatorial e conhecer o nosso histórico familiar, procurar ajuda caso tenha algum histórico suspeito, não fumar e controlar o peso são princípios básicos de proteção." Para o câncer de mama e de endométrio, a ampla exposição hormonal - que pode ser consequência de primeira menstruação precoce, menopausa tardia, ter nenhum ou poucos filhos ou gestação após os 30 anos, entre outros fatores - é relevante.
Prevenção contra o câncer
A live ocorreu em uma data emblemática, 17 de novembro, estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia da Eliminação do Câncer Cervical - nome da doença que atinge o colo de útero. Esse tumor é causado majoritariamente pelo vírus HPV (99% dos casos), e a mediadora Roberta Russo iniciou a conversa lembrando que existe vacina contra o papilomavírus humano.
A diretora médica da MSD Brasil explicou os tipos de imunizantes disponíveis. No Sistema Único de Saúde (SUS) há a vacina quadrivalente, que pode oferecer uma proteção de aproximadamente 70% contra os principais tipos de vírus causadores do câncer do colo do útero e também atua contra tumores como de vagina, ânus, vulva, e outras doenças associadas ao HPV. Ela destacou que a vacina nonavalente, lançada neste ano, pode elevar a proteção para aproximadamente 90% e abrange um maior número de variantes de vírus. É recomendado tomar a vacina antes do início da vida sexual para evitar que o organismo entre em contato com o vírus, promovendo assim uma maior proteção. Porém, quem já teve contato também pode se beneficiar da imunização, uma vez que o contágio com outros tipos de HPV pode acontecer durante toda a vida da pessoa sexualmente ativa.
"Mesmo se a gente não tiver a possibilidade de vacinação com a nonavalente, a quadrivalente é muito importante. Quanto mais pessoas vacinadas, menor a circulação do vírus e menor a chance de as pessoas se contaminarem", ressaltou, acrescentando que tanto meninas quanto meninos entre 9 e 14 anos podem se vacinar no SUS, além de pacientes imunodeprimidos, oncológicos, com HIV, transplantados e vítimas de violência sexual, de 9 a 45 anos. Além da vacinação, a realização de exames preventivos e o rastreio do vírus são essenciais para prevenção da doença.
A oncologista Angélica Nogueira se juntou ao debate informando que o pouco conhecimento é que acaba levando a uma resistência, principalmente por parte dos homens, a essa vacina, que pode eliminar o terceiro câncer mais comum entre as brasileiras, sem considerar os tumores de pele, e também prevenir cânceres, verrugas genitais e outras doenças associadas ao HPV. "Quantas vezes a gente vê a população e nossos pacientes perguntando quando vai existir uma vacina contra o câncer? E já existe uma vacina que pode proteger de quatro tipos de cânceres relacionados ao HPV", comentou. Como o HPV é sexualmente transmissível e também está ligado ao câncer anal e a verrugas genitais, a vacinação masculina é fundamental na estratégia de prevenção.
Fonte: Terra
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