1 a cada 8 mulheres pode ter câncer de mama ao longo da vida. O que fazer para mudar essa realidade?

As chances de você conhecer alguém com câncer de mama durante a sua vida são bem mais altas do que você imagina e isso não é uma coincidência. Pode ser até que seja você a pessoa que já passou ou está passando por esse diagnóstico. 

No mundo, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 2,3 milhões de mulheres são diagnosticadas com a doença por ano. Só no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer, são mais de 73 mil novos casos anualmente. 

Comparando com a população total, pode não parecer tanto assim. Mas, na prática, essas estatísticas sugerem que uma a cada oito mulheres pode ter câncer de mama ao longo da vida, aponta a Sociedade Americana de Câncer. Ou seja, de oito mulheres no seu círculo próximo de conhecidas, pelo menos uma tem risco de desenvolver a doença. 

O que significa essa estimativa? Os casos estão aumentando?

Se você reunir um grupo de oito mulheres, obrigatoriamente uma delas terá câncer de mama? Não é bem assim. 

Esses números significam, na verdade, uma estatística para a população feminina no geral, considerando principalmente a idade como um fator de risco. Quanto mais avançada for a idade, maiores são as chances de desenvolver a doença. 

Segundo a Sociedade Americana, a chance de um diagnóstico de câncer de mama é mais baixa para mulheres abaixo dos 40 anos. Depois disso, o risco começa a aumentar e é mais alto por volta dos 55 aos 70 anos. 

A população brasileira faz parte dessa realidade. De acordo com dados do Ministério da Saúde disponíveis no Radar do Câncer, 68,5% das pacientes com câncer de mama no Brasil têm mais de 50 anos. 

Conheça os fatores de risco para o câncer de mama

Ainda que os números não possam ser ignorados, para Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia, não devemos ficar imobilizados diante deles. Afinal, tudo o que é necessário para se prevenir e cuidar da doença da melhor forma possível já é conhecido. “Já temos o manual do que fazer e isso passa por aumentar a conscientização sobre a doença e sobre a importância da adoção de hábitos de vida saudáveis e meios para o diagnóstico precoce através da mamografia”, diz a presidente. “Realizar exames regulares é um ato de amor próprio. É um cuidado que vai muito além da nossa própria rotina”.

Para ela, é preciso estimular que as mulheres priorizem sua própria saúde e criem rotinas para que esse autocuidado tenha espaço e aconteça de fato. Com isso já organizado, podemos passar a cuidar também das mulheres ao nosso redor, formando verdadeiras  redes de apoio.

Detecção precoce é a palavra de ordem no câncer de mama 

E como se cuidar e também servir de apoio para outras mulheres? De acordo com Luciana, o primeiro passo é se informar sobre o câncer de mama, sua prevenção e o diagnóstico precoce. “Quanto mais sabemos, maiores são as possibilidades de, se for para encontrar o câncer, que seja pequenininho, quando as chances de cura são enormes”.

Nesse sentido, o Oncoguia é uma das fontes que podem te ajudar. 

É importante saber que a maioria dos cânceres de mama são diagnosticados em mulheres acima de 55 anos. Além disso, o histórico familiar, fatores genéticos e um estilo de vida pouco saudável também aumentam o risco da doença. 

Por exemplo, o alto consumo de bebidas alcoólicas, fumar e estar acima do peso podem influenciar nesse sentido. 

Outro ponto importante para saber e divulgar é que a mamografia é essencial quando falamos de diagnóstico precoce. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o exame é o mais indicado para a detecção do câncer nos estágios iniciais. A SBM recomenda o exame para todas as mulheres a partir dos 40 anos, uma vez por ano, mesmo sem nenhum sintoma. 

Também é importante ressaltar que conhecer as próprias mamas por meio do autoexame também é muito relevante, mas não ajuda na detecção precoce. Isso porque o autoexame pode encontrar nódulos ou mudanças na aparência das mamas que indicam uma doença mais avançada. 

Uma por oito e oito por todas

E como garantir que todas as mulheres tenham o conhecimento e o acesso necessário para mudar essa realidade? Nós trazemos um caminho. 

O Oncoguia, a partir do movimento 8 Por Todas, convoca todas as mulheres a escolherem o caminho do autocuidado e da priorização da própria saúde. “Realizar exames regulares é um ato de amor próprio. E pode ser um cuidado que se expande para nossa própria rede”, diz Luciana. 

A convocação é, acima de tudo, um chamado para ação. “Queremos pedir para que as mulheres se coloquem em primeiro lugar e deem a devida atenção à própria saúde. Mas mais do que isso, queremos incentivar que cada uma de nós escolha oito mulheres para compor uma rede de cuidado”, afirma a presidente do Oncoguia. 

Para ela, se cada mulher se comprometer com acompanhar o cuidado com a saúde de mais oito mulheres, podemos mudar as estatísticas e salvar vidas.

Saiba mais sobre o movimento clicando aqui

Teve o diagnóstico de um câncer de mama?

Tenha calma e não perca tempo. Existem informações fundamentais nesse momento e o Oncoguia conta com um perfil exclusivo no Instagram com todas as informações que você precisa a partir de agora. 

Conheça o perfil e comece hoje a sua rede de apoio. 

Conteúdo produzido pela equipe do Instituto Oncoguia

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