Mapeamento genético gratuito pode ajudar a detectar câncer de mama ainda em estágio inicial

Um mapeamento genético, feito de graça, pode ajudar a detectar ainda em estágio inicial o tumor que mais mata mulheres no Brasil.

Uma lembrança que a professora de matemática, Júlia Beatriz Rinaldi carrega mesmo nos dias tranquilos.

"A minha mãe teve um câncer de mama 28 anos atrás. Sempre imaginei que fosse uma doença isolada dela", conta
Cerca de 10% dos casos de câncer de mama são hereditários, segundo o Inca. E um simples exame de sangue pode identificar os genes responsáveis pela doença, antes que ela se manifeste. Com o histórico familiar, Júlia decidiu buscar uma resposta, através do sequenciamento genético.

O teste é feito no Centro de Genética Humana da Universidade Federal de Goiás, que comprou os equipamentos e o material que é utilizado para realizar os exames. O laboratório da universidade consegue realizar 64 testes por semana.

É a primeira vez que o mapeamento genético é oferecido pelo SUS em 5 estados e no Distrito Federal.

"A gente muda de patamar. Para de só tratar que já existe e passa a efetivamente evitar. Você vai poder evitar uma quantidade de cânceres que estariam ligados a mutações genéticas se você intervir antes que o câncer apareça", destaca o mastologista do Inca Marcelo Bello.

Há um ano, a Assembleia Legislativa de Goiás aprovou uma lei para garantir que as mulheres possam fazer o exame. Além do câncer de mama, o teste identifica se a paciente tem predisposição para desenvolver câncer no ovário.

"É salvar a vida e reduzir o custo para o sistema de saúde, reduzir o sofrimento, reduzir mortes, reduzir custo, porque se eu estou fazendo um trabalho preventivo, eu estou tratando dessas pessoas. Antes delas ficarem doentes. Então, isso é uma grande revolução", pontua Rasivel dos Reis, secretário de Saúde de Goiás.

O exame é de graça e para ter acesso é preciso se encaixar em alguns pré-requisitos, como ser parente de quem teve câncer antes dos 50 anos. O resultado sai em duas semanas se der positivo, o tratamento continua.

"Ela tem a possibilidade então de ter escolhas juntamente com o médico a forma de tratamento. Qual o melhor tratamento que ela possa escolher? A retirada das mamas, uma prevenção no estilo de vida, mudar o seu estilo de vida se não faz atividade física, então mudar, alterar esse tipo de comportamento ambiental", destaca Elisângela de Paula Silveira Lacerda, geneticista e pesquisadora do Centro de Genética Humana/ UFG.

Fonte: G1 Globo

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