Câncer de ovário: idade e histórico familiar são principais fatores de risco

O câncer de ovário não é o mais comum dos tumores ginecológicos, mas é o mais letal. Dados do Atlas de Mortalidade por Câncer citados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que, em 2020, foram 3.921 o número de vítimas fatais oficialmente confirmadas.

Sua taxa de letalidade é considerada alta em decorrência da dificuldade de diagnóstico. Isso faz com que o tumor seja geralmente detectado quando já se espalhou por órgãos intra-abdominais e membranas que revestem o intestino.

Mas há indicações que servem como alertas para as mulheres investigarem a doença. Esses sinais são lembrados nesta segunda-feira (8), no Dia Mundial do Câncer de Ovário, como forma de ampliar a conscientização.

"A idade é um fator de risco importante para o câncer de ovário, sendo que a maioria dos casos ocorre em mulheres com mais de 50 anos", pontua o médico Ph.D. em oncologia Wesley Pereira Andrade, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

"Além disso, a história familiar de câncer de ovário, mutações genéticas hereditárias e o uso de terapia hormonal após a menopausa também aumentam o risco de desenvolver a doença", acrescenta.

Uma mutação comumente relacionada ao desenvolvimento do câncer de ovário é a dos genes supressores tumorais BRCA1 e BRCA2. O papel deles é promover a reparação do DNA, mantendo a estabilidade genética celular. Porém, pessoas que nascem com irregularidades nesses genes perdem uma proteção contra o desenvolvimento de câncer.

Quais os sintomas de câncer de ovário?
Além de silencioso — os sintomas costumam aparecer tardiamente —, os sinais desse tipo de câncer podem ser confundidos com outras doenças. De acordo com ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, alguns dos mais comuns são:

  • Inchaço ou distensão abdominal;
  • Dor ou desconforto abdominal persistente;
  • Dor nas relações sexuais;
  • Sangramento vaginal anormal;
  • Náuseas ou vômitos;
  • Alterações no hábito intestinal;
  • Aumento do volume ou sensibilidade das mamas;
  • Perda de peso inexplicável.

Por isso, Mantelli sugere que as mulheres com fatores de risco discutam o assunto com seus médicos, a fim de realizar exames de detecção precoce como o teste de sangue CA-125 ou ultrassonografia transvaginal.

Qual o tratamento para o câncer de ovário?
O tratamento pode ser cirúrgico e/ ou quimioterápico. Essa escolha vai depender do estágio do tumor, condições clínicas da paciente e da avaliação médica.

O acompanhamento ginecológico regular é, inclusive, a forma mais eficaz de detectar esse câncer precocemente. O especialista vai indicar a realização de exames clínicos e ultrassonografias que ajudarão no diagnóstico.

Fonte: Terra

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