[Câncer Colorretal] Anna

Compartilhando Experiência
  • Instituto Oncoguia - Você poderia se apresentar? Anna - Me chamo Anna, 26 anos.
  • Instituto Oncoguia - Quem em sua família tem/teve câncer? Anna - Minha mãe.
  • Instituto Oncoguia - Sabemos que o diagnóstico de um câncer também tem um impacto grande na família, como você lidou com esse momento? Anna - Na hora que recebi a notícia que poderia ser uma lesão pré maligna ou maligna eu perdi o chão, mas eu precisava ter forças pra olhar pra minha mãe, pois o diagnóstico foi primeiro a mim e só passamos a ela quando tivemos a certeza e ainda sim foi o médico dela. Mas depois eu mesma fiquei apreensiva e ao mesmo tempo forte, pois precisava dar forças a ela.
  • Instituto Oncoguia - Quais foram os principais desafios enfrentados? Anna - Encontrar forças e fé até agora. Pois está tudo correndo bem. Minha mãe descobriu um tumor maligno de reto, a cirurgia foi agendada, correu tudo bem na cirurgia e em sua recuperação e ontem foi a primeira quimio de 8 que terá que fazer. A família dando suporte, os amigos dando suporte, e todos juntos dando força. Minha mãe sempre muito religiosa procurando forças em São Peregrino e Deus.
  • Instituto Oncoguia - De que forma você ajudou seu familiar? Anna - Na verdade eu queria colocar ela num potinho pra que nada no mundo fizesse mal a ela. Mas como isso não é possível, eu procurei estar mais perto. Eu morava em outro apartamento na mesma cidade, então resolvi morar de novo com ela. Resolvi fazer um caderninho de mensagens antes da primeira quimio com mensagens de força e coragem de todos da família e amigos. Procuro sempre explicar a ela que vai ficar tudo bem. Que ela é forte e que tem a todos nós para ajudá-la a ficar boa logo.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou se informar sobre a doença? Isso lhe ajudou? Anna - Muito!!!! Me tornei em uma semana, quando descobrimos, uma neurótica em câncer colorretal. Eu acordava lendo, dormia lendo, no trabalho, na faculdade, nas horas vagas e tudo. Em uma semana eu sabia de tudo e procurava a melhor forma de buscar o melhor tratamento pra ela.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou apoio psicológico? Se sim, de que forma isso lhe ajudou? Anna - Busquei. Marquei terapias pra me ajudar a segurar essa barra, porque querendo ou não, por mais que eu tivesse pai e casado com minha mãe, era eu a fortaleza de todo mundo. A irmã mais velha e sabida (gosto muito de ler e me informar). Meu pai morava fora e se eu não estivesse com o psicológico inteiro, quem ia dar força a todos? Fiz algumas sessões de terapia, chorava muito no início, mas depois fiquei bem e não voltei a terapia.
  • Instituto Oncoguia - Após a descoberta do câncer no seu familiar, você ficou mais atento com a sua própria saúde? De que forma você se cuida? Anna - Com certeza! Mudei radicalmente minha alimentação e eu, que era sedentária, passei a correr todo dia.
  • Instituto Oncoguia - Que conselho ou dica você daria para um familiar que esta enfrentando o câncer em casa? Anna - Não entenda como uma sentença! Hoje a Medicina está cada vez mais avançada e existe um cara lá em cima capaz de prover milagres a todos os seus filhos. Tenho fé de voltar a dar o depoimento da cura da minha mãe.
  • Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Instituto Oncoguia? Anna - Pelo Google.
  • Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar? Anna - Muito pelo contrário, apenas parabenizar.
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