Vivendo com o Câncer de Mama

Para algumas mulheres com câncer de mama, o tratamento pode remover ou destruir o câncer, mas chegar ao fim dele pode ser estressante. Ao mesmo tempo em que a mulher se sente aliviada com o término do tratamento, fica a preocupação de uma recidiva ou metástase. Esse é um sentimento muito comum para a maioria das mulheres que tiveram câncer de mama.

Em outras mulheres, o câncer de mama pode não desaparecer completamente. Essas mulheres continuarão realizando tratamentos regulares com quimioterapia, hormonioterapia ou outras terapias para tentar manter a doença sob controle e aliviar os sintomas da doença. A vida após o câncer significa voltar a realizar suas atividades e também fazer novas escolhas.

Quando o tratamento termina, os médicos irão acompanhá-la de perto por alguns anos. Por isso é muito importante comparecer a todas as consultas de acompanhamento. Nessas consultas o médico sempre a examinará, conversará com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá pedir alguns exames de laboratório ou de imagens para acompanhamento e reestadiamento da doença.

Quase todos os tratamentos contra o câncer podem ter efeitos colaterais. Alguns podem ser temporários, mas outros podem durar muito tempo. Alguns efeitos colaterais podem até não surgir até anos após o término do tratamento. As consultas periódicas ao seu médico são um bom momento para você fazer perguntas e falar sobre quaisquer alterações ou problemas que você apresentar após o tratamento.

Cuidados durante o acompanhamento

  • Consultas de acompanhamento. Essas consultas serão programadas em intervalos regulares. Com o passar do tempo a frequência dessas consultas vai diminuindo, até que após 5 anos, serão anuais.
  • Mamografias. As mulheres que fizeram mastectomia (remoção de toda a mama) geralmente não precisam mais de mamografias do lado afetado. Se a cirurgia foi conservadora deve ser iniciada uns 6 a 12 meses após a cirurgia, desde que já tenha terminado a radioterapia. Mas, a menos que a mulher não tenha removido as duas mamas, ainda precisará fazer mamografias anuais na outra mama.
  • Exames ginecológicos. As mulheres que estão usando medicamentos hormonais, como  tamoxifeno ou toremifeno, e ainda tem útero, devem realizar exames ginecológicos anualmente uma vez que essas drogas podem aumentar o risco de câncer uterino. Esse risco é maior para mulheres na pós menopausa.
  • Densidade óssea. As mulheres que usam inibidores de aromatase, como anastrozol, letrozol ou exemestano, para câncer de mama em estágio inicial, ou se tiveram a menopausa devido ao tratamento, serão monitoradas para uma possível perda óssea.
  • Outros exames. Outros testes, como exames de sangue e exames de imagem não são uma parte padrão do acompanhamento porque não aumentam a sobrevida de uma mulher tratada para câncer de mama. Mas eles podem ser realizados caso a mulher apresente determinados sintomas ou outros achados possam sugerir uma recidiva da doença.

Se os sintomas ou exames sugerirem uma possível recidiva da doença, exames de imagem, como raios X, tomografia computadorizada, PET scan, ressonância magnética, cintilografia óssea e/ou biópsia podem ser realizados. O médico também pode procurar células tumorais circulantes no sangue ou medir os níveis dos marcadores tumorais, como CA 15.3, CA 27.29 ou CEA.

Registros médicos

Eventualmente em algum momento após o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama, você pode consultar outro médico, que desconheça totalmente seu histórico clínico. É importante que você seja capaz de informar ao novo médico os detalhes do diagnóstico e do tratamento. Verifique se você tem ao seu alcance, informações como:

  • Cópia do laudo de patologia e de qualquer biópsia ou cirurgia.
  • Cópia do relatório de alta hospitalar.
  • Cópia do relatório do tratamento radioterápico.
  • Cópia dos relatórios dos tratamentos sistêmicos, como quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia e terapia-alvo, incluindo medicamentos utilizados, doses e tempo do tratamento.
  • Exames de imagem.

O médico pode querer manter cópias dessas informações, não se esqueça de sempre manter cópias de tudo com você também!

Recidiva

Se a doença recidivar, as opções de tratamento dependerão do local da recidiva, dos tratamentos realizados anteriormente, estado de saúde geral da paciente e preferências pessoais da paciente.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 03/10/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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