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  • Marcia Barbosa de Oliveira - Câncer de Mama
    Muitas lutas e angustias.
No dia 06 de agosto de 2014 perdi minha mãe, vítima de um câncer de mama avançado com metástase óssea e pulmonar. 

Nós seus filhos, fizemos com ela a caminhada do tratamento, foram momentos muito difíceis. 
Ela queria viver! Mas só conseguiu pouco mais de um ano. 

Em maio ela começou a ter crises de falta de ar(dispneia), foi parar na UTI. Estando lá ela pediu para não deixá-la morrer ali. E nós fizemos o que ela pediu. 

Contratamos um serviço de oxigênio medicinal, montamos o respirador e assim, ela ficou conosco até o último dia na casa e no quarto dela. 

Li muito sobre a doença, tratamentos paliativos e os direitos do paciente. Entre eles a escolha de onde se quer estar na hora da morte e sobre os procedimentos invasivos que só prolongam sofrimento e não dão qualidade de vida. 

Uma das coisas que mais me angustiaram no tratamento foi a frieza da oncologista que atendeu a minha mãe, pois para ela minha mãe não era uma pessoa era só mais uma na lista de atendimento e em alguns momentos, fez vistas grossas para seu sofrimento. 

Penso que eles precisam sim ser práticos, mas que também precisam ser humanos, pois lidam com humanos.