O transplante de células tronco torna possível o uso de doses de quimioterapia maiores do que o usual. Os medicamentos quimioterápicos destroem as células normais que se dividem rapidamente, como as da medula óssea, onde novas células sanguíneas são produzidas, assim como as células cancerígenas.
A administração de doses elevadas desses medicamentos pode ser mais eficaz no tratamento de alguns tipos de câncer, mas não usualmente administradas por causarem danos severos na medula óssea, levando a uma escassez de células sanguíneas.
Um transplante de células tronco contorna esse problema, uma vez que possibilita a retirada de algumas células tronco do próprio paciente antes da quimioterapia com altas doses e, em seguida, a reposição dessas mesmas células de volta à corrente sanguínea após a quimioterapia. Isso permite que a medula normal se regenere.
O transplante de células tronco é realizado no tratamento de alguns tipos de câncer infantil mais agressivos, mas até agora não está claro se é útil para pacientes com rabdomiossarcoma. Em função de alguns efeitos colaterais severos, atualmente, recomenda-se que esse tipo de tratamento seja realizado apenas como parte de um protocolo clínico.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 16/07/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
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