Considerando que a radioterapia é um dos principais tratamentos para o câncer e que aproximadamente 60% dos pacientes diagnosticados chegam a realizar radioterapia em algum momento, é imprescindível a visualização do cenário nacional quanto à oferta, disponibilidade, acesso e qualidade dos serviços existentes no território nacional.
Em maio de 2012, o Ministério da Saúde criou o Plano de Expansão da Radioterapia no SUS, viabilizando a aquisição e operacionalização de 80 novos equipamentos radioterápicos. Mais de 8 anos se passaram e, até então, somente 38 soluções foram concluídas, onde somente 29 contavam com licença de operação até janeiro de 2021.
Uma pesquisa intitulada "Modelo de Mensuração da Demanda por Infraestrutura e Recursos Humanos para Radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS)“, concluiu que “[...] a oferta de tratamentos radioterápicos pelo SUS é insuficiente para atender a demanda da população brasileira para esse tipo de tratamento. As análises indicam que são necessários mais 217 aceleradores lineares e cerca de 1.000 médicos especialistas em radioterapia adicionais para se alcançar o quantitativo ideal de equipamentos e de recursos humanos para a cobertura de toda a população brasileira.[...]” [ARANTES, Rodrigo; pg. 41; 2019; Brasília - DF.]
São inúmeros os documentos que apontam e comprovam os problemas e já trazem perspectivas e sugestões de melhorias. Materiais que também estão sendo utilizados por nós na realização desta iniciativa. O problema é grande e requer um esforço de longo prazo, mas ações que tirem os pacientes da fila de espera e organizem o acesso à radioterapia têm que ser para hoje, e esse é um dos objetivos do nosso trabalho.
A seguir, estão listados os documentos que embasam nosso projeto.
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