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  • Adriane. - Câncer de Mama
    "Primeiro caso de câncer de mama na família."

Sempre fiz meus exames periodicamente e mamografia inclusive. Em abril de 2018 fiz exames para realizar uma cirurgia plástica de mama, onde apareceu um nódulo, mas o cirurgião plástico disse não ser nada. 


Realizei a cirurgia plástica e coloquei prótese de silicone. Exatamente um ano depois, em 2019, senti um endurecimento da mama e achei que era rejeição ao silicone. Voltei em outro cirurgião que pediu uma ressonância e logo de cara deu Birad 5. Corri como louca para o mastologista e fiz a biópsia que deu positivo. 


Sou funcionária pública e uso o Hospital do servidor, porém ao levar o resultado, o médico bem como os residentes anotaram meu nome em um caderno e disseram que me ligariam quando tivesse vaga para cirurgia e me mandaram para casa. Fiquei inconformada com aquilo, procurei o SUS onde tive um acolhimento rápido e eficaz. Me encaminharam para um programa de filantropia de hospital particular onde fui bem tratada. Aí foi uma corrida contra o tempo pois o tumor já tinha se espalhado, atingiu os linfonodos. 


Fiz mastectomia radical, 16 sessões de quimioterapia e 25 sessões de radioterapia. Sigo tomando Anastrozol por 10 anos. Fiquei com muitas sequelas como linfedema, problemas na articulação do ombro e neuropatia pós quimioterapia. Muita terapia, consultas com psiquiatra, antidepressivo e ansiolíticos. Foram muito difíceis as reações da quimioterapia para mim, a mastectomia não me derrubou tanto quanto a quimioterapia, mas estou aqui com planos de viver, confiando nos médicos e em Deus.