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Tratamentos do câncer de vagina por estágio

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O tipo de tratamento a ser realizado depende do tipo de câncer de vagina, do estadiamento da doença, do estado de saúde da paciente e das preferências pessoais da paciente.

Neoplasia intraepitelial vaginal (NIVA)

Neoplasia intraepitelial da vagina (NIVA) é uma alteração pré-cancerígena nas células vaginais. Muitos casos de neoplasia intraepitelial de baixo grau (NIVA 1) desaparecem por si só, por isso, alguns médicos optam por fazer acompanhamento clínico, sem iniciar o tratamento. Isso significa repetir o exame de Papanicolau, muitas vezes, se necessário, com colposcopia. Se a área da doença não desaparecer ou piorar, o tratamento é iniciado. No caso de NIVA 2, a doença não desaparece sozinha, e o tratamento é iniciado imediatamente.

A neoplasia intraepitelial vaginal é muitas vezes tratada com terapia tópica, como 5-FU ou imiquimode, ou tratamento com laser. Quando a doença atinge muitas áreas pode ser realizada a braquiterapia (radioterapia intracavitária). Às vezes se realiza a cirurgia para remover a lesão. A cirurgia pode ser uma opção, se outros tratamentos não responderam ou se o médico quer ter certeza de que não se trata de um tumor invasivo. A cirurgia pode ser uma ampla excisão local, removendo a área anormal e uma margem do tecido normal adjacente. Raramente, é necessária uma vaginectomia parcial para tratar a neoplasia intraepitelial.

Estágio 0

As opções de tratamento habituais são vaporização laser, excisão local e radioterapia intracavitária (braquiterapia).

A quimioterapia tópica com o creme 5-FU ou iquimode também são opções, mas requer tratamento semanal durante 10 semanas. 

Se a doença recidivar após esses tratamentos, pode ser necessário realizar a cirurgia (vaginectomia parcial). 

Estágio I

Câncer de células escamosas. A radioterapia é realizada para a maioria dos cânceres de vagina estágio I. Se o tumor tiver menos do que cinco milímetros de espessura, pode ser realizada apenas a braquiterapia. A radioterapia intersticial é uma opção para alguns tumores, mas não é frequentemente realizada. Para tumores mais profundos, a braquiterapia pode ser combinada com a radioterapia externa.

A retirada de parte ou toda a vagina é uma opção para alguns tipos de câncer (vaginectomia parcial ou radical). A cirurgia reconstrutiva para criar uma vagina nova após o tratamento do câncer é uma opção se grande parte da vagina foi removida.

Se o tumor estiver localizado na parte superior da vagina, pode ser tratado com histerectomia radical, remoção bilateral radical do linfonodo pélvico e/ou vaginectomia radical ou parcial.

Na sequência da vaginectomia parcial ou radical pode ser realizada a radioterapia pós-operatória para destruir as células cancerígenas remanescentes nos linfonodos pélvicos.

Adenocarcinoma. Para tumores localizados na parte superior da vagina, o tratamento é a cirurgia: histerectomia radical, vaginectomia parcial ou radical e remoção dos linfonodos pélvicos. Isso pode ser seguido por uma cirurgia reconstrutiva, se necessário ou desejado. A radioterapia também pode ser feita.

Para os tumores localizados na parte inferior da vagina, uma opção é administrar tanto a radioterapia intersticial ou intracavitária e a de feixe externo. Os linfonodos da região inguinal e/ou pélvicos são tratados com radioterapia externa.

Estágio II a Estágio IVA

O tratamento usual é a radioterapia administrada com quimioterapia com ou sem braquiterapia.

Os pacientes que não toleram a quimioterapia podem ser tratados com radioterapia (sem quimioterapia concomitante) seguida de braquiterapia.

Estágio IVB

Como a doença se disseminou para outros órgãos, não pode mais ser curada. Como o câncer de vagina é relativamente raro, muitos dos tratamentos para câncer de vagina são baseados em estudos para pacientes com câncer de colo do útero.

Se as células tumorais tiverem determinadas mutações ou biomarcadores, a paciente com câncer de vagina metastático pode ser tratada com quimioterapia com imunoterapia, quimioterapia, imunoterapia ou terapia-alvo.

A radioterapia na região da vagina e na pelve pode ser administrada para aliviar os sintomas da doença e reduzir o sangramento.

Como não existe um tratamento padrão para esse estágio da doença, a melhor opção é se inscrever em um ensaio clínico.

Recidiva do câncer de células escamosas ou adenocarcinoma de vagina

Se um câncer volta após o tratamento, é denominado recidiva:

  • Se recidivar no mesmo lugar é denominado recidiva local.
  • Se recidivar em um local próximo é denominado recidiva regional.
  • Se recidivar em outra parte do corpo, como fígado ou pulmões, é denominado recidiva à distância.

A recidiva local do câncer de vagina estágio I ou II pode ser tratada com cirurgia radical (como exenteração pélvica). Se a cirurgia já foi realizada, uma opção é a radioterapia. Geralmente, a cirurgia é indicada quando o câncer recidiva após a radioterapia.

Os tumores em estágio avançado são difíceis de serem tratados quando recidivam. Eles geralmente não são curáveis pelos tratamentos atualmente disponíveis. Neste estágio, o tratamento se concentra principalmente em aliviar os sintomas, embora a participação em um estudo clínico deva ser considerada.

Para uma recidiva à distância, o objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 23/09/2024, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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