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Quimioterapia para câncer de colo do útero

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A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Esses medicamentos podem ser administrados por via oral ou intravenosa.

Os medicamentos quimioterápicos comumente usados no tratamento do câncer de colo do útero incluem:

  • Cisplatina.
  • Carboplatina.
  • Bevacizumabe.
  • Paclitaxel.
  • Topotecano.
  • Docetaxel.
  • Fluorouracil.

Esses medicamentos podem ser administrados simultaneamente à radioterapia para tumores que não estão disseminados ou isoladamente quando a doença já está disseminada.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais da quimioterapia dependem do tipo de drogas, da dose administrada e do tempo de duração do tratamento. Os efeitos colaterais mais frequentes da quimioterapia podem incluir:

  • Alopecia (perda de cabelo).
  • Feridas na boca.
  • Perda de apetite.
  • Diarreia.
  • Náuseas e vômitos.
  • Alterações no ciclo menstrual.
  • Infecção, devido a diminuição dos glóbulos brancos.
  • Hemorragia ou hematomas, devido a diminuição das plaquetas.
  • Fadiga, devido a diminuição dos glóbulos vermelhos.

A maioria desses efeitos colaterais é temporária e desaparece com o término do tratamento, mas alguns podem ser duradouros ou até permanentes.

Os efeitos colaterais a longo prazo podem incluir:

  • Alterações menstruais. Para mulheres mais jovens que não tiveram o útero removido como parte do tratamento, as alterações menstruais são um efeito colateral comum da quimioterapia. Mas mesmo que você pare de menstruar durante o tratamento quimioterápico, você ainda poderá engravidar. Ficar grávida durante a quimioterapia não é seguro, pois pode levar a defeitos de nascimento e interferir no tratamento. As pacientes que terminaram a quimioterapia e desejam ter filhos devem conversar com seu médico sobre qual o melhor o momento seguro para engravidar.
     
  • Menopausa precoce e infertilidade. Alguns medicamentos quimioterápicos são mais propensos a causar esses problemas mais do que outros. Quanto mais velha for a mulher quando receber a químio, mais provável que ela se torne infértil ou tenha a menopausa. Se isso ocorrer, existe um risco aumentado de perda óssea e osteoporose. Existem medicamentos disponíveis para tratar ou prevenir problemas com a perda óssea.
     
  • Neuropatia. Alguns medicamentos usados para tratar o câncer de colo do útero, incluindo paclitaxel e cisplatina, podem danificar os nervos periféricos e do sistema nervoso central. A lesão pode, às vezes, levar a sintomas como dormência, dor, sensação de queimação ou formigamento, sensibilidade ao frio ou calor ou fraqueza, principalmente nas mãos e pés. Isso é denominado neuropatia periférica. Na maioria dos casos, isso melhora ou desaparece com o término do tratamento, mas pode durar muito tempo em algumas mulheres.
     
  • Nefrotoxicidade. A cisplatina, o principal medicamento quimioterápico usado no tratamento do câncer de colo do útero, pode danificar os rins (nefrotoxicidade). Muitas vezes, esse dano é evitável e reversível, mas, às vezes, pode ser duradouro. Geralmente, não apresenta sintomas, mas pode ser visto no exame de sangue feito rotineiramente enquanto a quimioterapia é administrada. Se ocorrer dano renal, a cisplatina é geralmente interrompida e a carboplatina pode ser usada.

No entanto, outros efeitos colaterais não mencionados acima também são possíveis de ocorrer. Converse com seu médico sobre quaisquer efeitos que você possa apresentar, pois há muitas maneiras de gerenciá-los.

Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Quimioterapia.

Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.

Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 28/06/2024, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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