Oncoguia contribui em CP de câncer de cabeça e pescoço e tireoide
O Oncoguia enviou a sua contribuição nas Consultas Públicas 30, 31 e 36 da Conitec para incorporação de medicamentos para câncer de cabeça e pescoço e câncer de tireoide no Sistema Único de Saúde (SUS):
- Consulta Pública nº 30/2024 - Regimes de tratamento com cetuximabe ou pembrolizumabe para carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço recidivado ou metastático.
- Consulta Pública nº 31/2024 - Nivolumabe para o tratamento de pacientes adultos com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço recidivado ou metastático após quimioterapia à base de platina (i.e., segunda linha de tratamento da doença recidivado ou metastático).
- Consulta Pública nº 36/2024 - Sorafenibe e lenvatinibe para o tratamento de indivíduos com diagnóstico de carcinoma diferenciado da tireoide localmente avançado e/ou metastático, refratário ao iodo, progressivo.
O Oncoguia realizou contribuição na Consulta Pública com o respaldo do nosso Comitê Científico, do Grupo Brasileiro de Cabeça e Pescoço e da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).
Na Consulta Pública nº 30, em nossa contribuição destacamos que a inclusão de tecnologias para o tratamento sistêmico é um avanço importante para a vida dos pacientes. A adição de cetuximabe à quimioterapia aumentou a sobrevida mediana para cerca de 10 meses, com aumento também da taxa de resposta de 20 para 36%. Este avanço é de suma importância considerando o impacto severo que o câncer de cabeça e pescoço têm na qualidade de vida dos pacientes.
Leia na íntegra a contribuição do Oncoguia aqui.
Na Consulta Pública nº 31, destacamos a importância da tecnologia, que é comprovadamente eficaz, e a análise das evidências clínicas demonstrou que, comparado ao cuidado padrão disponível no SUS, o nivolumabe, apresenta benefício em relação aos anos de sobrevida, além da redução de 32% do risco de morte e uma melhora significativa desde o início do tratamento até a 15ª semana, além de menos eventos adversos graves.
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Para a Consulta Pública nº 36, ressaltamos que o uso das tecnologias está recomendado nas diretrizes da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), atualizadas para o ano de 2024. Nelas, consta a indicação do uso das duas drogas em primeira linha de tratamento sistêmico para pacientes sem mutação dirigida, e ainda o uso de lenvatinibe no tratamento de pacientes com a mutação BRAF V600E. É importante frisar o apontamento da SBOC a respeito da toxicidade que as medicações podem apresentar, sendo muito importante o acompanhamento dos pacientes com profissionais capacitados para o manejo de eventos adversos que possam surgir ao longo do tratamento.
Leia na íntegra a contribuição do Oncoguia aqui.
Agora, a Conitec vai analisar as contribuições enviadas e publicar sua recomendação final. Continuaremos acompanhando este processo e trazendo atualizações para vocês quanto à sua incorporação no SUS.
Conteúdo produzido pela equipe do Instituto Oncoguia