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Oligodendroglioma

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O que é

O oligodendroglioma é o crescimento anormal de células que começa no cérebro ou na medula espinhal  nas células denominadas oligodendrócitos. Essas células produzem uma substância, chamada mielina, que protege as células nervosas e ajuda no fluxo dos sinais elétricos no cérebro e na medula espinhal.

O oligodendroglioma é mais frequente em adultos, mas pode ocorrer em qualquer idade.

São encontrados principalmente no lobo frontal do cérebro. Mais raramente também podem começar na medula espinhal. No lobo frontal, podem causar mudanças graduais no humor e na personalidade, além de fraqueza ou dormência nos músculos de um lado do corpo. Se estiver localizado no lobo temporal, pode causar problemas de fala, coordenação e memória.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas de oligodendroglioma podem incluir:

  • Problemas de equilíbrio.
  • Alteração no comportamento.
  • Problemas de memória.
  • Dormência em um lado do corpo.
  • Problemas na fala.
  • Problemas para pensar claramente.
  • Convulsões. 

Causas

A causa do oligodendroglioma ainda é desconhecida. Esse tipo de câncer ocorre quando os oligodendrócitos, células que fazem parte do sistema nervoso, sofrem alterações no DNA. Normalmente, o DNA regula o crescimento, a multiplicação e o tempo de vida das células. No entanto, nas células tumorais, essas mudanças fazem com que elas se multipliquem descontroladamente e sobrevivam por mais tempo do que deveriam, enquanto as células saudáveis morrem.

As células tumorais formam uma massa que pode comprimir partes adjacentes do cérebro ou da medula espinhal conforme vai crescendo. Essas alterações também podem transformar as células tumorais em células cancerígenas, capazes de invadir e destruir os tecidos saudáveis.

Fatores de risco

Os fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver o oligodendroglioma incluem:

  • Exposição às radiações. Ter sido tratado previamente com radioterapia na região da cabeça e no pescoço pode aumentar o risco de uma pessoa desenvolver oligodendroglioma.
  • Idade. O oligodendroglioma pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adultos entre 40 e 50 anos de idade.
  • Raça. O oligodendroglioma acomete com mais frequência pessoas brancas sem ascendência hispânica.

Não existem formas de prevenir o oligodendroglioma.

Diagnóstico

Os exames e procedimentos utilizados para diagnosticar o oligodendroglioma incluem:

  • Exame neurológico. Durante o exame neurológico serão avaliados sinais e sintomas da visão, audição, equilíbrio, coordenação motora, força e reflexos. Alterações em um ou mais desses exames mostrarão o local do cérebro que pode estar sendo afetado pelo glioblastoma.
  • Exames de imagem. Os exames de imagem permitem o diagnóstico preciso do tumor, como a localização e o tamanho do glioblastoma. A ressonância magnética um exemplo usado com frequência para o diagnóstico desse tipo de câncer. Outros testes de imagem podem incluir tomografia computadorizada e a tomografia por emissão de pósitrons (PET scan).
  • Biópsia. A retirada de uma amostra de tecido para análise anatomopatológica é frequentemente realizada durante a cirurgia para remover o glioblastoma. Os resultados dessa análise fornecem informações detalhadas sobre as características das células tumorais, definem o prognóstico do paciente e permitem que os médicos criem um plano de tratamento.

Tratamentos

As opções de tratamento para o oligodendroglioma incluem:

  • Cirurgia. O objetivo da cirurgia é remover o máximo possível do oligodendroglioma, sem causar danos ao tecido cerebral saudável. Uma forma de fazer isso é a chamada cirurgia cerebral com o paciente acordado.  Durante esse tipo de procedimento, o paciente é despertado para um estado de sono leve. O cirurgião pode fazer perguntas e monitorar a atividade no cérebro do paciente enquanto ele responde. Isso mostra as áreas importantes do cérebro que devem ser evitadas. Outros tratamentos podem ser necessários após a cirurgia para destruir as células cancerígenas remanescentes ou se houver um risco aumentado de recidiva da doença.
  • Quimioterapia. É o tratamento com medicamentos quimioterápicos, comumente administrado após a cirurgia para destruir quaisquer células tumorais remanescentes. Também pode ser realizada junto ou após a radioterapia.
  • Radioterapia. A radioterapia pode ser administrada após a cirurgia e pode ser combinada com a quimioterapia.
  • Ensaios clínicos. Participar de um estudo clínico com novos tratamentos pode ser uma opção terapêutica mais moderna para os pacientes, no entanto, os efeitos colaterais podem ainda não ter sido completamente determinados.
  • Cuidados paliativos. Também conhecidos como cuidados de suporte, se centram na qualidade e não na duração da vida. Oferecem assistência humana e compassiva para os pacientes que se encontram em fase avançada ou crônica de uma doença que não pode mais ser curada para que possam viver o mais confortavelmente possível e com a máxima qualidade. 

Texto originalmente publicado nos sites Mayo Clinic, Cancer Research Uk e The Brain Tumour Charity, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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