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Imunoterapia para câncer de vagina

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Imunoterapia é um tratamento que consiste no uso de medicamentos para estimular o sistema imunológico de um paciente a reconhecer e destruir células cancerígenas de forma mais eficaz.

Inibidores do controle imunológico

Uma função importante do sistema imunológico consiste em sua capacidade de atacar as células normais e anormais no corpo. Para fazer isso, ele usa pontos de verificação – as chamadas moléculas de controle imunológico – em células imunológicas que precisam ser ativadas (ou desativadas) para iniciar uma resposta imune.

Os medicamentos que têm como alvo esses pontos de verificação, denominados inibidores do controle imunológico, podem ser usados para tratar alguns tumores de vagina. As proteínas PD-1 estão nas células imunológicas e os pontos de verificação PD-L1 estão nas células tumorais.

Inibidores de PD-1

PD-1 é uma proteína do ponto de verificação nas células do sistema imunológico denominada células T. A PD-1 normalmente impede que as células T ataquem outras células no corpo, incluindo algumas células cancerígenas. Ao bloquear a PD-1, esses medicamentos aumentam a resposta imunológica contra as células cancerígenas. Isso pode reduzir alguns tumores ou retardar seu crescimento.

Pembrolizumabe. Pode ser usado junto com os medicamentos quimioterápicos cisplatina/carboplatina e paclitaxel com ou sem bevacizumabe para tratar o câncer de vagina disseminado. Também pode ser administrado isoladamente para tratar alguns cânceres de vagina avançado. É administrado por infusão intravenosa, uma vez a cada três ou seis semanas. Ele é normalmente administrado após outras linhas de tratamento terem sido tentadas, em diferentes situações no tratamento do câncer de vagina:

  • Alto nível de instabilidade de microssatélites (muitas alterações genéticas em uma sequência curta e repetida de DNA) ou um defeito em um gene de reparo de incompatibilidade (dMMR).
  • Alta carga mutacional tumoral (TMB-H), o que significa que as células têm muitas mutações genéticas.
  • PD-L1 positivo, o que significa que as células cancerígenas têm uma grande quantidade da proteína PD-L1 em sua superfície.

Nivolumabe. Pode ser usado no tratamento de tumores avançados após outras linhas de tratamento terem sido tentadas se as células tumorais forem PD-L1 positivas. É administrado como infusão intravenosa, normalmente uma vez a cada duas semanas.

Cemiplimabe. Pode ser administrado em pacientes com doença avançada que recidivou após o tratamento sistêmico inicial, independentemente do status PD-L1. É administrado por infusão intravenosa, uma vez a cada três semanas.

Os efeitos colaterais dos inibidores de PD-1 podem incluir:

  • Sensação de cansaço ou fraqueza.
  • Febre.
  • Tosse.
  • Náuseas.
  • Coceira.
  • Erupção cutânea.
  • Perda de apetite.
  • Dor muscular ou articular.
  • Falta de ar.
  • Constipação ou diarreia.

Outros efeitos colaterais importantes podem ocorrer com menos frequência:

Reações à infusão. Alguns pacientes podem apresentar uma reação alérgica à infusão enquanto recebem os medicamentos. Os sintomas podem incluir febre, calafrios, rubor facial, erupções cutâneas, coceira, sensação de tontura, chiado no peito e dificuldade respiratória. A administração de corticosteroides antes da infusão pode ser realizada para evitar esses efeitos.

Reações autoimunes. Esses medicamentos agem basicamente removendo os freios do sistema imunológico do corpo. Às vezes, o sistema imunológico ataca outras partes do corpo, o que pode provocar problemas importantes nos pulmões, intestinos, fígado, glândulas produtoras de hormônios, rins ou outros órgãos.

É importante comunicar imediatamente o aparecimento de qualquer efeito colateral ao seu médico. Se ocorrerem efeitos colaterais importantes, pode ser necessário interromper o tratamento e a administração de corticosteroides para o controle do sistema imunológico.  

Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Imunoterapia.

Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.

Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos colaterais do tratamento.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 18/06/2024, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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