Grupos de risco e testes de laboratório para determinar o risco de câncer de próstata

O estágio do câncer de próstata pode dar uma ideia da gravidade da doença. No entanto, para a doença localizada, existem outras formas de determinar o risco do tumor se desenvolver e se disseminar. Ter esse conhecimento ajudará na decisão do momento de iniciar o tratamento e quais as melhores opções terapêuticas.

As formas de determinar o risco de câncer de próstata localizado incluem:

  • Grupos de risco.
  • Testes laboratoriais moleculares da amostras de biópsia.

Grupos de risco do câncer de próstata

Para o câncer de próstata não disseminado (estágio I a III), muitos médicos utilizam informações sobre o tumor, como categoria T, nível inicial do PSA, grupo de graus e resultados da biópsia, para classifica-lo no grupo de risco, que será usado para determinar as opções de tratamento.

  • Grupo de risco muito baixo. Esses tumores são pequenos, não são sentidos no exame de toque retal, só podem ser encontrados em uma pequena área da próstata e não cresceram fora da próstata (cT1c). Eles têm um grupo de grau 1 (pontuação de Gleason igual ou inferior a 6), nível baixo de PSA e poucos outros critérios de classificação. Esses tipos de câncer geralmente crescem muito lentamente e quase nunca provocam sintomas ou outros problemas de saúde.

  • Grupo de baixo risco. Os tumores nesse grupo estão contidos na glândula prostática, têm um grupo de grau 1 (pontuação de Gleason de 6 ou menos) e um nível baixo de PSA (menos de 10), mas são ligeiramente maiores (cT1 a cT2a) do que os tumores cânceres de risco muito baixo. É improvável que provoquem sintomas ou outros problemas de saúde.

  • Grupo de risco intermediário (favorável ou desfavorável). Esses tumores podem ser palpados no exame ou observados em exames de imagem. O tumor pode ser diagnosticado em mais da metade de um lado da próstata (cT2b) ou em ambos os lados da próstata (cT2c) e/ou ter um grupo de grau de 2 ou 3 (pontuação de Gleason de 7) e/ou um nível de PSA entre 10 e 20 ng/ml.
  • Grupo de alto risco. Os tumores deste grupo apresentam apenas uma das características de alto risco e nenhuma característica de risco muito alto:
  1. O tumor se desenvolveu fora da próstata (cT3a).
  2. O tumor tem um grupo de grau 4 ou 5 (pontuação de Gleason de 8 a 10).
  3. O nível inicial do PSA é superior a 20.

  • Grupo de muito alto risco. Esses tumores apresentam um risco muito alto de crescimento ou disseminação para os linfonodos próximos ou outros órgãos e têm pelo menos uma das seguintes características:
  1. O tumor se disseminou para as vesículas seminais (cT3b) ou para outras estruturas próximas à próstata (cT4).
  2. As áreas mais frequentes de doença na biópsia apresentam padrão Gleason 5.
  3. Mais de quatro núcleos da biópsia são do grupo de grau 4 ou 5 (pontuação de Gleason de 8 a 10).
  4. O tumor apresenta duas ou três das características encontradas no grupo de alto risco.

Testes de laboratório para determinar se o tumor localizado precisa ser tratado

Junto com os grupos de risco acima, alguns médicos utilizam testes genômicos, moleculares ou proteômicos, para prever a rapidez com que um tumor pode se desenvolver ou se disseminar e, como resultado, decidir qual o tratamento. 

Exemplos desses testes incluem:

  • Decipher. Mede a atividade de determinados genes nas células cancerígenas retiradas na biópsia.
  • Oncotype DX. Mede a atividade de determinados genes em células cancerígenas retiradas durante a biópsia e relata como uma pontuação em uma escala de 0 a 100. Pontuações mais altas indicam um tumor com maior probabilidade de se desenvolver e se disseminar.
  • Prolaris. Mede a atividade de um conjunto diferente de genes em células de cancerígenas retiradas durante a biópsia e relata isso como uma pontuação em uma escala de 0 a 10. Pontuações mais altas indicam um tumor com maior probabilidade de se desenvolver e se disseminar.
  • ProMark. Mede a atividade de um conjunto de proteínas retiradas na biópsia e reporta-a como uma pontuação que prevê a probabilidade do tumor se desenvolver e se disseminar.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 22/11/2023, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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