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Fatores de risco para câncer de vagina

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Um fator de risco é algo que afeta sua chance de contrair uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns como fumar, por exemplo, podem ser controlados. Outros não, como idade e histórico familiar.

É importante ressaltar que ter um fator de risco, ou mesmo vários, não significa que você vai ter a doença. Muitas pessoas com a enfermidade podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido.

Quando falamos de câncer de vagina, os fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver a doença são: 

  • Papilomavírus humano (HPV). HPV é a abreviação de papilomavírus humano. Os HPVs são um grande grupo de vírus relacionados. Cada vírus do grupo recebe um número, chamado de tipo HPV. Alguns tipos de HPV têm sido relacionados com o câncer de colo do útero e vulva em mulheres, câncer do pênis em homens e câncer do ânus e da garganta (tanto em homens como em mulheres). Eles também foram relacionados à neoplasia intraepitelial vaginal e é encontrado na maioria dos casos de câncer de vagina. Esses tipos são conhecidos como tipos de HPV de alto risco e incluem HPV 16 e HPV 18. A infecção com um HPV de alto risco pode não mostrar sinais visíveis até que alterações pré-cancerígenas ou o câncer se desenvolva. Vacinas foram desenvolvidas para prevenir a infecção por alguns tipos de HPV.
     
  • Idade. O câncer de vagina de células escamosas ocorre principalmente em mulheres mais velhas. Ele pode ocorrer em qualquer idade, mas poucos casos são diagnosticados em mulheres com menos de 40 anos. Quase metade dos casos ocorre em mulheres com mais de 70 anos.
     
  • Dietilestilbestrol (DES). É um medicamento hormonal sintético que foi administrado a algumas mulheres para evitar aborto entre 1940 e 1970. Mulheres cujas mães tomaram DES desenvolvem adenocarcinomas de vagina de células claras ou de colo do útero com mais frequência do que seria normalmente esperado. Há cerca de um caso deste tipo de câncer em cada 1.000 crianças filhas de mulheres que tomaram DES durante a gravidez. Isto significa que aproximadamente 99,9% das filhas de pacientes que usaram DES não desenvolvem esse tipo de câncer.
     
  • Adenose vaginal. Normalmente, a vagina é revestida por células escamosas. Em cerca de 40% das mulheres que menstruam, a vagina pode ter uma ou mais áreas com células glandulares, que se parecem com as encontradas nas glândulas do colo do útero. Essa área de células glandulares é denominada adenose vaginal. A adenose aumenta o risco de desenvolvimento de carcinoma de células claras, mas este tipo ainda é muito raro.
     
  • Câncer de colo do útero. Ter câncer de colo do útero ou uma lesão pré-cancerígena aumenta o risco de uma mulher ter câncer de vagina de células escamosas. Isso ocorre porque os cânceres de colo do útero e de vagina têm fatores de risco semelhantes, como a infecção pelo HPV e o tabagismo. Alguns estudos sugerem que o tratamento do câncer de colo do útero com radioterapia pode aumentar o risco de câncer de vagina, mas isso não foi observado em outros estudos. 
     
  • Tabagismo. Fumar dobra o risco de uma mulher desenvolver um câncer de vagina.
     
  • Alcoolismo. Consumir álcool pode aumentar o risco de câncer de vagina.
     
  • Vírus da imunodeficiência humana (HIV). A infecção pelo HIV, que causa a AIDS, aumenta o risco de câncer de vagina. Isso ocorre porque o HIV pode impedir o correto funcionamento do sistema imunológico. Se mulheres com HIV também forem infectadas com outro vírus, como o HPV, o sistema imunológico teria dificuldade em combatê-lo, aumentando o risco de a mulher desenvolver NIVA associada ao HPV ou câncer de vagina associado ao HPV.
     
  • Irritação vaginal. Em algumas mulheres, o alongamento dos ligamentos pélvicos pode fazer com que o útero desça para fora da vagina. Essa condição é denominada prolapso uterino e pode ser tratada cirurgicamente ou através do uso de um dispositivo (pessário) para manter o útero no lugar. Alguns estudos sugerem que a irritação crônica da vagina nas mulheres que usam pessário pode aumentar levemente o risco de câncer de células escamosas. No entanto, essa relação é rara e nenhum estudo comprovou de maneira conclusiva que os pessários realmente provoquem o câncer de vagina.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 23/09/2024, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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