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Câncer com ascendente em tanta coisa

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Em plena terça-feira à noite lá estávamos nós para o lançamento do Filme “Câncer com Ascendente em Virgem". Sim, eu não estava sozinha. Minha acompanhante naquela noite era ela. A amiga que a VIDA me deu. A amiga do: “Em todo o tempo ama o amigo, e na angústia se faz um irmão”. 

A mesma que dividiu o ingresso naquela noite de cinema, já tinha dividido tantos outros dias comigo. O primeiro dia de quimioterapia, a cozinha apertada do primeiro apartamento, enquanto cozinhava um peixe, nos dias difíceis pós químio, e a dor pesada depois da minha mensagem curta: "O coração do bebê parou."

E você pode perguntar: Mas, Quezinha, o que isso tem a ver com o filme?

Tudo. Absolutamente tudo. Porque "Câncer com Ascendente em Virgem" também é sobre amizade. Sobre esse laço invisível, verdadeiro, e forte o bastante para ser abrigo.

Com leveza e bom humor, a história nos lembra que enquanto os dias passam corriqueiros, o câncer chega na vida de uma mulher comum (como tantas de nós). E mostra como mulheres podem atravessar essa jornada desafiadora, que conhecemos bem, com amor, parceria e amizade.

A amizade, minha gente, é presente divino. É colo, é riso sem culpa, é o silêncio confortável de quem apenas fica. É ir sem pressa, apenas para estar.

É dividir o domingo à noite em frente à TV, e assistir a amiga dormir de uma “ressaca química" difícil e insistente, sob os efeitos pesados da quimioterapia.

Porque se tem algo que nem a gente, nem o cinema deve mais esconder, é que nunca foi fácil atravessar o câncer.

Mas, ainda assim, dá para sorrir. Dá para repartir. Dá para amar e sonhar.

Dá para brincar com perucas e lenços, ou simplesmente exibir a careca ao vento. Dá para enxergar a VIDA com novas lentes, e se descobrir bonita, na essência, na coragem, no real. Dá até para cantar, enquanto a tempestade passa. Dá para chorar também, de dor, de riso, de alívio. E aos pedaços, descobrir-se inteira.

E, durante o filme, também dá para se emocionar e até se reconhecer em algumas cenas, especialmente se você for com uma amiga que viveu tudo bem de perto com você.

Agora, de paciente para paciente, por favor não se esqueça nem por um segundo que a sua história é única. Não se compare, tá?

Bom filme! 

Por Quézia Queiroz

(Membro do Comitê de Pacientes Oncoguia, jornalista, e sempre gostou de filmes, desde quando alugava na sexta para devolver segunda)

Observação: o longa tem o apoio Institucional do Oncoguia. 

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