Principais fatores de risco e sintomas dos gliomas
Até o momento, nenhuma causa precisa do glioma foi identificada. No entanto, determinados fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento de um glioma, como:
- Idade. Os pacientes são adultos jovens, com idade ao momento do diagnóstico entre 36 e 45 anos (astrocitomas/oligodendroglioma).
- A incidência de gliomas com mutação IDH1/2 é maior em adultos jovens e diminui com a idade.
- Os astrocitomas geralmente ocorrem em pessoas mais jovens, em comparação com os oligodendrogliomas.
- Exposição às radiações ionizantes. Particularmente à radioterapia, como parte do tratamento do câncer.
- Determinadas síndromes ou doenças hereditárias.
Os sintomas dependem da localização, tamanho e progressão do tumor. Existem vários sinais que podem indicar a presença de um glioma, como:
- Crises epilépticas (convulsões). Estão entre os sintomas mais frequentes dos gliomas, particularmente os de baixo grau.
- Problemas neurológicos. Problemas de visão, dificuldade para falar ou compreender, perda de força ou sensibilidade em uma parte do corpo, alterações comportamentais ou irritabilidade, perda de memória, dormência ou fraqueza na parte inferior do corpo.
- Sintomas associados ao aumento da pressão intracraniana. Dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e sonolência.
- Eventos tromboembólicos (formação de coágulos na corrente sanguínea). Déficits motores e/ou imobilidade.
Esses sinais e sintomas geralmente levam o paciente a procurar atendimento médico de imediato. Entretanto, também podem ser a manifestação de outros problemas clínicos. Somente exames médicos específicos podem estabelecer um diagnóstico preciso.
Texto originalmente publicado nos sites Mayo Clinic, Cancer Research Uk, The Brain Tumour Charity e Servier livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.