Câncer de cavidade nasal e seios paranasais

Qualquer uma das células que compõem a mucosa pode se tornar cancerígena, e cada tipo de câncer se comporta de maneira diferente:

  • Células epiteliais escamosas. Podem se tornar carcinomas de células escamosas. É o tipo mais frequente de câncer da cavidade nasal e dos seios paranasais.
     
  • Células das glândulas salivares menores. Podem se transformar em adenocarcinomas e cânceres mucoepidermoides. São o segundo tipo mais frequente de câncer de cavidade nasal e seios paranasais.
     
  • Carcinoma indiferenciado. É um câncer de crescimento rápido, em que as células parecem tão anormais que é difícil dizer em que tipo de célula a doença se iniciou.
     
  • Melanócitos. São células que dão a cor bege ou marrom à pele. Elas dão origem ao melanoma, um tipo de câncer que pode crescer e se espalhar rapidamente.
     
  • Estesioneuroblastoma. É um câncer que começa no epitélio ou tecido olfatório. Geralmente, ocorre no teto da cavidade nasal e envolve a lâmina cribiforme. A lâmina cribiforme é um osso profundo do crânio, entre os olhos e acima dos seios etmoidais. Esses tumores podem, às vezes, ser confundidos com outros tipos, como o carcinoma indiferenciado ou linfoma.
     
  • Linfomas. São tumores decorrentes de células do sistema imunológico denominados linfócitos, que também podem ocorrer na cavidade nasal e nos seios paranasais. Um tipo de linfoma visto nesta área é o linfoma nasossinusal de células T natural Killer, antigamente denominado granuloma letal da linha mediana.
     
  • Sarcomas. Tumores do músculo, osso, cartilagem e células fibrosas que podem se iniciar em qualquer lugar do corpo, incluindo a cavidade nasal e os seios paranasais.

Cada um desses tipos de câncer tem um comportamento distinto e diferente prognóstico, não podendo ser tratados da mesma maneira. Muitos desses tumores, raramente, afetam a cavidade nasal e os seios paranasais, de modo que é difícil estudá-los em detalhe. Devido a isso, os médicos devem basear suas decisões de tratamento em suas experiências com tumores similares em outras partes da cabeça e pescoço.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 19/04/2021, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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