O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em indivíduos a partir dos 50 anos de idade, muito embora tumores malignos do pênis possam ser encontrados em indivíduos jovens. Apesar de pouco divulgado, o câncer de pênis é uma preocupação no Brasil.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, nos últimos quatro anos, o país registrou mais de oito mil casos desse tipo de tumor. A doença fez com que, nos últimos 14 anos, mais de sete mil homens tivessem de amputar o órgão sexual para tratar o câncer – média de 515 procedimentos por ano.
Segundo a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas homens que não foram operados de fimose possuem maior probabilidade de desenvolver este tipo de câncer. A fimose ocorre quando a pele de prepúcio é muito estreita ou pouco elástica, o que impede a exposição da glande (“cabeça” do pênis), dificultando assim uma limpeza adequada.
Outro fator de risco é a prática sexual com diferentes parceiros sem o uso de camisinha. A utilização da camisinha é imprescindível em qualquer relação sexual, pois ela diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV (papilomavírus humano), por exemplo. Alguns estudos científicos sugerem a associação entre infecção pelo HPV e câncer de pênis.
A maioria dos tumores que acomete o órgão sexual masculino é indolor, mas você deve ficar atento a qualquer um dos seguintes sinais:
“Às vezes, os cânceres iniciais aparecem como manchas de cor marrom azulada, ou como uma erupção cutânea vermelha ou pequenas protuberâncias com crostas. Muitas vezes, os tumores só são visíveis quando o prepúcio é puxado para trás”, alerta a Universidade College de Londres.
Esses sintomas também são associados a outras condições além do câncer. Como a maioria dos tumores, o câncer de pênis é mais fácil de tratar se for diagnosticado precocemente.
Por isso é preciso consultar um urologista periodicamente.
Fonte: IstoÉ Dinheiro
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