Em 2019 fui diagnosticada com câncer de mama em estágio inicial. Depois desse baque, passei por cirurgia para retirada do tumor (quadrantectomia),  8 sessões de quimioterapia, 12 sessões do anticorpo Trastuzumabe e  15 sessões de Radioterapia. 

Tive muitas reações indesejáveis, incertezas, choro, mas também muito apoio, afeto, bom humor, equilíbrio, aprendizado e acima de tudo Fé: em Deus, em Nossa Senhora, em São Miguel Arcanjo e em mim!

 Sigo em tratamento com hormonioterapia, realizando exames de 3 em 3 meses para rastreamento e lidando dia a dia com essa realidade de paciente oncológica. 

Eu não gosto muito do termo "guerreira", porque acredito que todos nós estamos sujeitos a momentos difíceis e quando eles surgem a gente só tem duas opções: desistir ou encarar. Eu sempre escolho encarar!

O grande lance é como a gente escolhe encarar. Isso faz toda a diferença. Eu sou extremamente grata pelos privilégios que eu tive em relação ao meu tratamento, pois bem sei que para muitas pessoas a realidade é diferente. É importante se tocar, fazer exames regulares, investigar se sentir que algo não está legal. Meu desejo é que a informação séria chegue a todas as mulheres e principalmente, que o tratamento, seja ele curativo ou paliativo, esteja acessível para todas!