Minha história começou logo após o nascimento do meu filho, em que logo após a amamentação senti um nódulo na mama direita e dentro de poucos dias estava passando pela minha primeira cirurgia (mastectomia).

 

Na época foi muito difícil. Além do câncer ainda fiquei impossibilitada de pegar meu filho e ele tinha apenas cinco meses, precisava de mim e eu não pude ser a mãe dele, no entanto ele foi minha força, minha melhor quimioterapia, meu remédio, foi por ele que eu lutei com todas as minhas forças.

 

Dois anos depois, quando tudo estava tranquilo, descobri novamente outro nódulo, dessa vez no fígado. Tratava-se de uma metástase que apareceu dois anos depois, tive que passar por mais uma cirurgia e dessa vez não escapei da careca. Fiz quimioterapia toda semana durante seis meses e tenho feito quimioterapia de prevenção há um ano.

 

Como se não bastasse o sofrimento perdi minha cunhada (esposa do meu irmão) há um mês, vítima de câncer. Ela teve câncer igual a mim e desde então, lutávamos lado a lado.

 

No caso dela a doença venceu e hoje me sinto na obrigação de nunca desistir, por ela, por meu filho, por minha família. Descobrir um câncer na família já é terrível e dois ao mesmo tempo foi uma bomba, porém aprendi que temos que viver um dia de cada vez e olhar sempre para o alvo (Cristo), pois fazendo isso o fardo fica mais leve.