No caso de tumores que têm a hiperexpressão da proteína HER2 na superfície das células cancerígenas e também são receptores hormonais positivos (receptor de estrogênio positivo ou receptor de progesterona positivo) as terapias anti-HER2 trastuzumabe e pertuzumabe associadas à quimioterapia constituem o melhor padrão de tratamento de primeira linha. Na falta de pertuzumabe, o trastuzumabe associado à quimioterapia constitui uma alternativa também muito eficaz.
A associação de duas terapias anti-HER2 com hormonioterapia também pode ser utilizada com sucesso em termos de controle da doença.
Uma vez que a doença progrida em vigência destes, mantem-se a terapia anti-HER2 (seja com trastuzumabe + quimioterapia, ou T-DM1.
Vale lembrar que T-DM1 não está disponível no SUS. Há previsão da disponibilização de pertuzumabe no SUS ainda em 2018.
A terapia hormonal certamente deve fazer parte das opções de tratamento em função de se tratarem de tumores RH+, mas o fato de estes tumores terem HER2+ faz com que este deva ser o alvo inicial preferencial.
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