A farmacogenômica estuda como os genes herdados afetam a forma como o organismo humano processa e responde aos medicamentos, o que faz com que esses medicamentos se tornem mais ou menos eficazes e mais ou menos tóxicos. Um medicamento pode agir de maneira diferente em dois pacientes, mesmo que tenha sido administrado para a mesma condição. Por exemplo, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais importantes com determinada droga, enquanto outros não, mesmo quando recebem doses comparáveis do medicamento.
A farmacogenômica oferece benefícios importantes, como:
Entretanto, existem alguns desafios no desenvolvimento e uso prático da farmacogenômica. Os testes são caros e não estão amplamente disponíveis, e muitas vezes os planos de saúde não cobrem os custos dos testes disponíveis.
Alguns exemplos de testes farmacogenômicos no tratamento do câncer são:
Outros tipos de câncer. Fluorouracil é um medicamento quimioterápico utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o colorretal, mama, estômago e pâncreas. Uma variação genética em alguns pacientes faz com que eles tenham níveis mais baixos da enzima diidropirimidina-desidrogenase (DPD), que ajuda o corpo a metabolizar o fluorouracil. Os médicos podem utilizar um teste farmacogenômico para diagnosticar essa variação, permitindo a redução da dose do medicamento para evitar efeitos colaterais importantes nesses pacientes.
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