Exames para Diagnosticar Leucemia em Crianças

Se o médico suspeitar que seu filho possa ter leucemia, ele solicitará alguns exames e biópsia para a confirmação do diagnóstico:

• Exames de sangue

O primeiro exame realizado para diagnosticar a leucemia é o exame de sangue. O hemograma completo é feito para determinar as taxas de células sanguíneas.  

A maioria das crianças com leucemia tem aumento de glóbulos brancos e poucos glóbulos vermelhos e/ou plaquetas. Mesmo que estes resultados levem o médico a suspeitar que uma criança tenha leucemia, geralmente a doença não pode ser diagnosticada com certeza sem a análise de uma amostra de células da medula óssea.

• Biópsia e aspiração da medula óssea

A biópsia e a aspiração da medula óssea são dois exames realizados ao mesmo tempo. As amostras são geralmente coletadas do osso da pelve, embora em alguns casos, possam ser coletadas do esterno ou outros ossos.

• Punção lombar

A punção lombar procura por células leucêmicas no líquido cefalorraquidiano, que envolve o cérebro e a medula espinhal.

Neste procedimento, o médico, após anestesiar uma área na parte inferior da coluna, insere uma agulha entre as vértebras para retirar uma pequena quantidade do líquido.

Em crianças já diagnosticadas com leucemia, a punção lombar pode também ser usada para administrar medicamentos quimioterápicos diretamente no líquido cefalorraquidiano para tentar evitar ou tratar a proliferação da doença na medula espinhal e no cérebro.

• Biópsia dos linfonodos

A remoção de um gânglio linfático ou parte de um linfonodo é um procedimento importante no diagnóstico de linfomas, mas raramente é necessário nas leucemias.

Neste procedimento, o cirurgião faz uma incisão na pele e remove todo o linfonodo (biópsia excisional) ou apenas uma pequena parte (biópsia incisional). Se o linfonodo está localizado perto da superfície da pele, o procedimento é simples, e pode ser realizado sob anestesia local, mas se estiver em planos mais profundos será necessária anestesia geral.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 12/02/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.