Quando o câncer de mama é diagnosticado, dependendo dos sintomas apresentados, do tamanho do tumor, se a doença está disseminada, se acomete os linfonodos, um ou mais dos exames abaixo podem ser realizados. Esses exames não são feitos para o câncer de mama em estágio inicial.
O exame de Raios X é realizado se existe alguma suspeita que o câncer de mama se disseminou para os pulmões.
A tomografia computadorizada é uma técnica de diagnóstico por imagem que utiliza a radiação X para visualizar pequenas fatias de regiões do corpo, por meio da rotação do tubo emissor de raios X ao redor do paciente. Esse exame é usado para ver se a doença se disseminou para outros órgãos.
Muitas vezes a tomografia computadorizada é utilizada para guiar precisamente o posicionamento de uma agulha de biópsia em uma área suspeita de câncer.
A ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem, que utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens. A ressonância magnética produz imagens que permitem determinar o tamanho e a localização do câncer de mama em homens, bem como a presença de metástases.
Assim como na tomografia, também pode ser usado um contraste via intravenosa para a obtenção de maiores detalhes do corpo.
A ultrassonografia da mama possibilita identificar lesões que não podem ser visualizadas na mamografia, quando a mama é densa, e também permite distinguir, por exemplo, se a lesão é sólida ou cística. Ao contrário da maioria dos exames de diagnóstico por imagem, a ultrassonografia é uma técnica que não emprega radiação ionizante para a formação da imagem. Ela utiliza ondas sonoras de frequência acima do limite audível para o ser humano, que produzem imagens em tempo real de órgãos e tecidos do corpo. Esse exame pode ser usado para diagnosticar o câncer de mama, mas também pode ser usado para detectar a disseminação da doença para outros órgãos.
A ultrassonografia abdominal pode ser usada para diagnosticar tumores no fígado ou outros órgãos abdominais.
Este exame é realizado se o paciente apresenta dores ósseas que possam ser provocadas por metástases para os ossos. Pode ser mais útil do que os raios X convencional porque mostra todos os ossos no corpo e as pequenas áreas de disseminação da doença não visualizadas em radiografias simples.
A cintilografia óssea é uma forma de diagnóstico por imagem que avalia funcionalmente os órgãos e não apenas sua morfologia. Para a realização do exame é administrada ao paciente uma injeção intravenosa do radiofármaco 99mTc-MDP (tecnécio), que após algumas horas é atraído pelo tecido ósseo com a doença. Para registrar as áreas de captação do material radioativo é utilizada uma câmera especial, que detecta a radioatividade e cria uma imagem do esqueleto. A captação óssea nas imagens é proporcional à atividade metabólica no osso, se devendo principalmente à adsorção do radiofármaco. A cintilografia pode diagnosticar variações de até 5% no metabolismo ósseo, geralmente precedendo às alterações radiológicas, oferecendo alta sensibilidade e baixa dose de radiação mesmo na varredura de todo o esqueleto.
As áreas de dano ósseo aparecem como pontos escuros na imagem do esqueleto. Esses pontos podem sugerir a presença de câncer metastático. No entanto, outras doenças, como por exemplo, a artrite apresenta o mesmo padrão de imagem. Para diferenciar o resultado de outras doenças são solicitados exames adicionais de imagem, como radiografias simples, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
A tomografia por emissão de pósitrons mede variações nos processos bioquímicos, quando alterados por uma doença, e que ocorrem antes que os sinais visíveis da mesma estejam presentes em imagens de tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O PET scan é uma combinação de medicina nuclear e análise bioquímica, que permite uma visualização da fisiologia humana por detecção eletrônica de radiofármacos emissores de pósitrons de meia-vida curta.
Os radiofármacos, ou moléculas marcadas por um isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame. Para a maioria das doenças, o PET scan utiliza uma forma de glicose radiomarcada para detectar os tumores.
O PET scan permite determinar se o câncer se disseminou para os linfonodos ou outras estruturas e órgãos do corpo.
Fonte: American Cancer Society (27/04/2018)
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