Tipos de Câncer

Câncer de Vulva

Categorias


Cadastro rápido

Receba nosso conteúdo por
e-mail

Tudo sobre o câncer

 
Mais Tipos de câncer

Curta nossa página

Financiadores

Roche Novartis Bristol MerckSerono Lilly Amgen Pfizer AstraZeneca Boehringer Bayer Janssen MSD Takeda Astellas UICC Libbs Abbvie Ipsen Sanofi Daiichi Sankyo GSK Avon Nestlé Servier Viatris


  • tamanho da letra
  • A-
  • A+

Como Prevenir o Câncer de Vulva

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 17/02/2017 - Data de atualização: 17/02/2017


O risco de câncer de vulva pode ser diminuído, evitando certos fatores de risco e tratando condições pré-cancerígenas antes que um câncer invasivo se desenvolva. Essas etapas não podem garantir mas podem reduzir suas chances de desenvolver câncer de vulva.

  • Evitar a Infecção pelo HPV

A infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) é um fator de risco para câncer de vulva. Nas mulheres, as infecções por HPV ocorrem principalmente em idades mais jovens e são menos comuns em mulheres com mais de 30 anos. A razão para isto ainda não é clara.

O HPV é transmitido de uma pessoa para outra pelo contato com a área infectada. Apesar de o HPV poder ser transmitido durante a relação sexual, o sexo não tem que ocorrer para que a infecção se espalhe. A única maneira de evitar a infecção pelo HPV é a de não permitir que uma pessoa portadora do vírus tenha contato com essas áreas do corpo.

A infecção pelo HPV é comum e na maioria das pessoas o organismo é capaz de eliminar a infecção por conta própria. Entretanto, em alguns casos a infecção não desaparece e se torna crônica. A infecção crônica, especialmente com tipos de HPV de alto risco, pode eventualmente causar determinados tipos de câncer, incluindo o câncer de vulva.

Certos tipos de comportamento sexual aumentam o risco de uma mulher contrair uma infecção genital por HPV, como: ter relações sexuais em uma idade precoce; ter muitos parceiros sexuais; ter um parceiro que teve muitos parceiros sexuais; e ter relações sexuais com homens não circuncidados.

  • HPV em Homens

Os dois principais fatores que influenciam o risco de infecção genital por HPV são a circuncisão e o número de parceiros sexuais. Homens circuncidados têm uma menor chance de se tornarem e permanecerem infectados com HPV. Os homens não circuncidados têm maior probabilidade de serem infectados com HPV e transmiti-lo para suas parceiras. As razões para isso ainda não são claras. O risco de ser infectado com HPV está fortemente ligado a ter muitos parceiros sexuais ao longo da vida.

  • Uso de Preservativos

O uso de preservativo fornece alguma proteção contra o HPV, mas não evita o risco da infecção. Homens que regularmente usam preservativos são menos susceptíveis de serem infectados com o HPV e transmiti-lo às suas parceiras. Os preservativos não protegem completamente contra o HPV, porque não cobrem todas as áreas infectadas, como a pele sobre a área genital ou anal. Ainda assim, os preservativos fornecem alguma proteção contra o HPV, assim como contra o HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.

  • Vacina contra HPV

Estão disponíveis vacinas que protegem contra determinadas infecções por HPV. Elas protegem contra infecção dos subtipos de HPV 16 e 18. Algumas também podem proteger contra infecções com outros subtipos de HPV, incluindo alguns tipos que causam verrugas anais e genitais.

Esta vacina pode ser utilizada apenas para prevenir a infecção por HPV, o que não ajuda a tratar uma infecção já existente. Estas vacinas funcionam melhor se administradas antes da pessoa iniciar sua atividade sexual, ou seja, antes de ficar exposta ao HPV.

Todas estas vacinas podem ajudar a prevenir o câncer de colo do útero e lesões pré-cancerígenas. Neste momento, porém, apenas duas das vacinas HPV estão disponíveis, bivalente e tetravalente, que estão aprovadas para prevenir o câncer de vulva. Elas também estão aprovadas para ajudar a prevenir verrugas anais e genitais, bem como outros tipos de câncer.

Mais vacinas contra o HPV estão em desenvolvimento.

  • Não fumar

Parar de fumar ou nunca ter fumado é uma boa maneira para reduzir o risco de muitas doenças, incluindo o câncer de vulva.

  • Diagnosticar  e Tratar Condições Pré-cancerígenas

Condições pré-cancerígenas da vulva que não causam qualquer sintoma podem ser diagnosticadas durante um exame ginecológico de rotina. É importante consultar seu médico se surgir algum problema antes da próxima consulta agendada. Sintomas como prurido vulvar, erupções cutâneas, manchas ou caroços que não desaparecem podem ser causados pelo câncer de vulva ou uma condição pré-cancerígena que deve ser investigada. Se uma neoplasia intraepitelial é diagnosticada, o tratamento pode ajudar a prevenir o câncer de vulva de células escamosas invasivo. Além disso, alguns melanomas vulvares podem ser prevenidos através da remoção de verrugas atípicas.

O exame da vulva é realizado junto com o exame pélvico. O rastreamento do câncer de colo do útero com o exame de Papanicolaou, algumas vezes combinado com o exame do HPV, é muitas vezes realizado ao mesmo tempo. Entretanto, nem o Papanicolaou e nem o exame do HPV são usados para diagnosticar o câncer de vulva. O objetivo destes exames é diagnosticar cânceres de colo do útero e lesões pré-cancerígenas precocemente.

  • Exame de Papanicolaou e Exames Pélvicos

Primeiramente, a pele dos lábios maiores e dos lábios menores é examinada na procura de alguma anormalidade. Em seguida, com a ajuda de um espéculo, a vagina e o colo do útero e são visualizados. Durante o exame de Papanicolaou, uma amostra de células e muco é ligeiramente raspada com uma espátula, que que posteriormente é enviada para análise citológica. O médico então irá verificar os órgãos da pelve, inserindo um ou dois dedos de uma das mãos enluvadas na vagina enquanto apalpa a parte inferior e externa do abdome, logo acima do osso púbico, com a outra mão.

  • Autoexame

Para a maioria das mulheres, a melhor maneira de detectar a neoplasia intraepitelial e vulvar é relatando sinais e sintomas que vem tendo ao seu médico. Se você tem um risco aumentado de câncer de vulva, você pode fazer o autoexame da vulva regularmente para verificar qualquer um dos sinais da doença. Durante o autoexame você observará qualquer alteração na pele da vulva, examinando-se mensalmente com um espelho. Observe todas as áreas brancas, pigmentadas, vermelhas ou irritadas. Você também deve observar o aparecimento de lesões, como nódulos, inchaço ou úlceras.

Fonte: American Cancer Society (16/02/2016)


Este conteúdo ajudou você?

Sim Não


A informação contida neste portal está disponível com objetivo estritamente educacional. Em hipótese alguma pretende substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas. O acesso a Informação é um direito seu: Fique informado.

O conteúdo editorial do Portal Oncoguia não apresenta nenhuma relação comercial com os patrocinadores do Portal, assim como com a publicidade veiculada no site.

© 2003 - 2023 Instituto Oncoguia . Todos direitos reservados
Desenvolvido por Lookmysite Interactive