Causas do câncer de vulva

Os pesquisadores fizeram muitos progressos no entendimento de como certas alterações no DNA de uma pessoa podem tornar as células normais em cancerígenas. O DNA é a molécula que carrega as instruções para as funções que nossas células realizam. Nós geralmente nos parecemos com nossos pais porque eles são a fonte de nosso DNA. No entanto, o DNA afeta mais do que a nossa aparência. Ele também determina o nosso risco de desenvolver certas doenças, incluindo alguns tipos de câncer.
 
Alguns genes (partes do nosso DNA) controlam quando nossas células crescem e se dividem. Alguns genes que promovem a divisão celular são denominados oncogenes. Outros genes que retardam a divisão de células de câncer ou os fazem morrer são chamados genes supressores de tumor. Sabemos que os cânceres podem ser causados por mutações no DNA que ativam oncogenes ou desativam os genes supressores de tumor. Algumas pessoas com câncer têm mutações no DNA que herdaram de um pai, o que aumenta seu risco de desenvolver a doença. Mas a maioria das mutações do DNA vistas em cânceres acontecem durante a vida, não são herdadas. Essas mutações podem resultar da exposição às radiações ou a agentes cancerígenos. Mas a maioria destas mutações acontecem sem qualquer razão aparente.
 
Alguns estudos sugerem que o câncer de células escamosas da vulva, o tipo mais frequente, pode se desenvolver de pelo menos duas maneiras. Na primeira, a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) parece ter um papel importante. Os cânceres vulvares associados à infecção pelo HPV parecem ter determinadas características distintas. Elas são frequentemente encontradas junto com várias outras áreas de neoplasia intraepitelial vulvar. As mulheres que têm esses cânceres tendem a ser mais jovens e muitas vezes são fumantes.
 
O segundo processo pelo qual os cânceres vulvares aparecem não envolve a infecção pelo HPV. Os cânceres de vulva não relacionados à infecção pelo HPV geralmente são diagnosticados em mulheres mais velhas (acima de 55 anos). Essas mulheres podem ter líquem esclerosante e também podem ter o tipo diferenciado de neoplasia intraepitelial vulvar. Os testes de DNA de câncer de vulva em mulheres mais velhas raramente mostram infecção por HPV, mas muitas vezes mostram mutações do gene supressor de tumor p53. O gene p53 é importante para evitar que as células se tornem cancerígenas. Quando este gene sofre mutação, é mais fácil se desenvolver o câncer. Pacientes com câncer de vulva mais jovens com infecção por HPV raramente têm mutações p53.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 16/01/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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