Atividades físicas

Em geral, a fadiga constatada nos pacientes com câncer é de caráter crônico. Este estado de extremo cansaço e desgaste não apresenta melhora após repouso, tendendo a piorar e contribuindo para uma constante perda de desempenho do paciente e uma má qualidade de vida.

Os exercícios físicos contribuem tanto para a manutenção da força muscular, quanto para uma redução desta fadiga.

A atividade física pode manter e até aumentar os níveis de energia, contribuir para uma melhor rotina diária, otimizando períodos de sono e descanso, e aumentar os momentos de lazer. A realização de exercícios ocasiona uma melhora no apetite, na autoestima e na auto percepção, bem como influencia a rotina diária.

Um dos causadores da fadiga crônica é a caquexia que se caracteriza por uma intensa atividade de catabolismo no corpo do hospedeiro do tumor, provocando alterações no metabolismo de macronutrientes, em especial na síntese protéica muscular. Isso resulta em perda involuntária de peso, perda de massa muscular, anemia e redução na ingestão alimentar, culminando em reduzida expectativa de vida. Esses fatores favorecem o tecido tumoral, o qual compete com as demais células do corpo em relação às fontes energéticas.

Nesse sentido, ao se elevar o gasto energético através dos exercícios, o organismo passa a ter uma exigência maior de substratos, competindo com o tumor. O exercício físico promove o aumento do consumo da glicose, diminuindo os níveis de glicose e de insulina circulantes, reduzindo assim a oferta de substratos às células tumorais.

Deve-se ressaltar, porém, a importância do suporte de profissionais nesta fase, sendo o ideal o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, pois, quando inadequado, o exercício físico deixa de ser benéfico, podendo oferecer um enorme risco ao doente.

A atividade física mostra-se preventiva em relação ao câncer por ativar mecanismos biológicos atuantes no sistema imunológico, através do aumento de enzimas atuantes nos radicais livres e células natural-killer, as quais podem inibir a formação do tumor e oferecer maior resistência às metástases.

A prática de atividades físicas após intervenções cirúrgicas têm fundamental importância na recuperação da mobilidade e amplitude de movimentos, prevenindo ou minimizando a atrofia de músculos e limitações articulares e na tentativa de redução da possibilidade do surgimento de linfedemas.

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